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Notícias / Vender armas

Homem aproveita para vender armas em grupo de WhatsApp antes da posse de Lula

O homem fez uma espécie de "feira livre" de armas em grupo de WhatsApp

Redação Publicado em 21/12/2022, às 15h35

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Imagens das mensagens de venda das armas - Reprodução / WhatsApp
Imagens das mensagens de venda das armas - Reprodução / WhatsApp

Alegando que ficará "impossível ao cidadão de bem exercer seu direito de defesa" depois da posse de Lula, homem anuncia armas no WhatsApp em "feira livre". Além da venda de armas, o homem identificado como "Despachante Bélico" também oferece serviços para facilitar registro de atirador.

De acordo com o "vendedor", o presidente eleito, Lula (PT), alterará a regulamentação de CACs (categoria que reúne colecionadores, atiradores e caçadores). Como informado pelo UOL, ele pede agilidade aos interessados pelas armas, depois de enviar dados dos "produtos" através de fotos, vídeos e valores.

"Um participante fala que o que estou fazendo é errado, que estou armando as pessoas (...). Um cara desses não sabe o que é ser vítima de um assalto. Como vamos defender nossa família? Como vamos defender nosso patrimônio?", disse o homem, como repercutido pelo UOL.

Denúncia de golpe

A própria Associação CAC Brasil registrou um boletim de ocorrência em São Paulo pelo crime de estelionato. A denúncia de golpe foi feita pela instituição que tinha conhecimento da criação do grupo e uso de seu nome irregularmente para o comércio ilegal de armas.

A autorização dos registros de CACs é estudado pelo grupo de transição do governo de Lula para ser tirado do Exército e mantido só com a PF. Segundo Flávio Dino, futuro ministro da Justiça, os clubes de tiro não deverão ser fechados. 

A venda de armas de fogo deve ser autorizada pela PF ou pelo Exército, que em nota, disse que não há previsão legal para a atuação de despachantes nesse tipo de segmento. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.