Caso ocorreu na manhã da última terça-feira, 30, na esquina entre a rua Líbero Badaró e o Viaduto do Chá
Na manhã da última terça-feira, 30, um indivíduo desafiou a segurança ao escalar e "surfar" em um trólebus, que é um tipo de ônibus elétrico, no Centro de São Paulo. O incidente ocorreu quando o veículo estava parado em um semáforo na esquina da Rua Líbero Badaró com o Viaduto do Chá, em frente à prefeitura da capital. O motorista de aplicativo Fernando José Machado registrou a cena em um vídeo.
Ao testemunhar essa situação, Fernando ficou chocado e considerou a atitude absurda e insana, pois era consciente dos riscos associados aos cabos de energia utilizados pelos trólebus. O indivíduo estava extremamente próximo desses cabos, segurando-se inclusive nos cabos guias do veículo.
De acordo com o portal de notícias G1, enquanto gravava o vídeo, Fernando expressou sua preocupação com a segurança do homem, prevendo os perigos iminentes de um possível choque elétrico.
Como explicou a fonte, o homem se apoiou em uma das estruturas que conectam o ônibus à fiação elétrica e permaneceu pendurado por alguns segundos, segurando uma barra fixada na traseira do veículo.
Quando o ônibus acelerou e virou em direção ao Viaduto do Chá, o indivíduo escalou a traseira e ficou em pé no teto do trólebus. Em seguida, ele começou a gritar com alguns pedestres, provocando uma reação de surpresa e incredulidade por parte deles.
A SPTrans, empresa responsável pelo sistema de transporte público da cidade, emitiu uma nota repudiando a ação e ressaltou que viajar na parte externa dos ônibus é extremamente perigoso e representa sérios riscos à vida. A companhia destacou que os equipamentos elétricos localizados na parte superior do trólebus estão protegidos em compartimentos específicos e possuem sinalização de Perigo por Alta Tensão.
A SPTrans também informou que os motoristas são instruídos a parar o veículo e orientar a pessoa a descer quando percebem alguém viajando de maneira inadequada. Se necessário, eles podem solicitar apoio policial.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP), no entanto, afirmou que as polícias Militar e Civil não receberam chamado ou registro desse incidente em particular.
