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Notícias / Cobra

Homem é picado pela maior serpente das Américas e só é socorrido após quatro dias

O lavrador Cícero José de Oliveira, de 43 anos, foi picado por uma surucucu-pico-de-jaca em 26 de outubro, mas só foi socorrido dias depois

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 08/11/2023, às 12h37

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Foto de uma cobra Surucucu - Domínio Público
Foto de uma cobra Surucucu - Domínio Público

Enquanto fazia a medição de um terreno, o lavrador Cícero José de Oliveira, de 43 anos, foi picado por uma surucucu-pico-de-jaca — a maior serpente peçonhenta das Américas, segundo o Instituto Butantan. A espécie pode alcançar os três metros de comprimento.

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O incidente aconteceu no fim da manhã do dia 26 de outubro, quando Cícero e outras duas pessoas terminaram de medir o terreno às margens do rio Juma, no município de Careiro (AM), que fica a cerca de 120 quilômetros da capital, Manaus.

Os momentos de desespero do lavrador duraram quarto dias, reporta o UOL. "Saiu muito sangue", disse Cícero ao veículo. O homem ainda explicou que ele e as outras duas pessoas que estavam com ele saíram correndo em direção à estrada por cerca de um quilômetro.

Mas a perna travou, foi quando o indígena que estava com a gente foi pedir ajuda", relatou.

Cícero disse que durante a espera do resgate, ele e seu grupo ficaram na grande floresta. Por sorte, ainda carregavam alguns alimentos. "Mas no domingo, ficamos por conta de palmito".

A situação ficou pior na segunda-feira, dia 30, quando eles ficaram sem água. Mas o lavrador acabou sendo socorrido horas depois pelos técnicos de enfermagem Jeffite Cordeiro Ambrósio e José Augusto Antunes.

A dupla de brigadistas entrou na mata nativa e densa por volta das 11h40 da manhã. Entretanto, Cícero só foi encontrado após os dois percorrerem cerca de 17 quilômetros — seis horas depois do início da jornada. Ambrósio e Antunes aplicaram soro antiofídico no lavrador.

A volta

Após o atendimento, eles deixaram o local por volta do alvorecer do dia 31. O lavrador teve de ser carregado em uma rede durante as cinco horas de caminhada até Careiro — onde Cícero foi hospitalizado e recebeu o atendimento adequado. Ele já não corre mais risco de morte.