Quinto filme do arqueólogo mais famoso do cinema contará com rejuvenescimento digital de ator protagonista, que tem 80 anos
Redação Publicado em 22/11/2022, às 11h17
A franquia do arqueólogo e aventureiro Indiana Jones é considerada hoje uma das mais famosas de toda a história do cinema, sendo considerada já um clássico — em especial quando se fala sobre os três primeiros filmes. Por isso, grande expectativa tem se criado sobre o quinto filme da saga, que possui seu lançamento previsto para 2023.
No entanto, é importante se considerar que o primeiro dos filmes, 'Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida', foi lançado há mais de 40 anos, em 1981, e atualmente o ator que dá vida ao protagonista, Harrison Ford, já tem seus 80 anos e, com isso, algumas limitações físicas para cenas de ação. Sendo assim, em 'Indiana Jones 5', o diretor James Mangold optou por adotar uma tecnologia que pudesse rejuvenescer o astro em algumas cenas de ação.
A sequência em que a técnica será empregada compõe a cena de abertura do longa, em que será possível ver um flashback do protagonista enfrentando soldados de Adolf Hitler em 1944, um ano antes do fim da Segunda Guerra Mundial. Segundo a linha cronológica do universo da franquia, a história se passa cerca de oito anos depois do primeiro filme.
De acordo com o Tangerina, a tecnologia utilizada para rejuvenescer Harrison Ford o colocará para enfrentar nazistas em um castelo na Europa, e algumas imagens antigas dos filmes clássicos vão ajudar na criação da ilusão. Além disso, o ator revelou ter se impressionado e até assustado com o resultado, em entrevista à Empire.
Esta é a primeira vez que vejo [a tecnologia] e acredito no resultado. É um pouco assustador. Acho que nem quero saber como funciona, mas ela funciona", alegou o astro, que também afirmou que os fãs podem esperar um Indiana Jones mais "retrô".
Já o diretor, James Mangold, conta que o filme "é a chance de mergulhar nesse tipo de imagem antiga, como se fossem dos filmes antigos de George [Lucas] e Steven [Spielberg], e dar ao público uma explosão de adrenalina nos incentivou. Para que o público não experimente a mudança entre os anos 1940 e 1960 como uma presunção intelectual, mas literalmente experimente o espírito bucaneiro daqueles primeiros dias."
