Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Irã

Iraniano de 23 anos é executado por supostamente ter matado dois agentes de segurança

Após julgamento apressado, iraniano foi executado na manhã desta segunda-feira, 12

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 12/12/2022, às 09h48

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Imagem ilustrativa de forca - Imagem de Kalhh por Pixabay
Imagem ilustrativa de forca - Imagem de Kalhh por Pixabay

Um jovem iraniano de 23 anos foi enforcado nesta segunda-feira, 12, pelas autoridades de seu país sob acusação de ter assassinado dois agentes de segurança islâmicos, conhecidos como bassidjis. Sua morte ocorre apenas quatro dias após a execução de Mohsen Shekari, acusado de ter esfaqueado um agente.

Majid Reza Rahnavard, cuja execução se deu em público na manhã de hoje, na cidade de Macchad, havia sido detido no dia 19 de novembro. Ele, assim como milhares de outros iranianos, esteve nas ruas a fim de de lutar contra o poder no Irã.

Os protestos tiveram início após a morte da jovem curda Mahsa Amini, que morreu enquanto se encontrava sob custódia da polícia por usar o véu islâmico de forma tida como inadequada pelo código de vestimentas da República Islâmica.

Vídeos de câmeras de segurança

De acordo com informações da agência de notícias RFI, as autoridades iranianas divulgaram dois vídeos gravados por câmeras de vigilância a fim de incriminar Majid Reza Rahnavard. Nas imagens, é possível ver um homem atacando uma pessoa no meio da rua e a esfaqueando diversas vezes.

Em seguida, o agressor esfaqueia uma segunda vítima, que havia se aproximado para auxiliar a primeira. Ambas as vítimas, que seriam dois bassidjis, morreram no local. Durante a fuga do homem, outras quatro pessoas teriam sido feridas.

Condenado à pena de morte por "moharebeh" (guerra contra Deus e corrupção na Terra), Rahnavard teve um julgamento apressado e não pôde escolher seu advogado, como denunciam Organizações de direitos humanos.