Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Personagem

Jornalista australiana poderá ser condenada à prisão perpétua na China

Cheng Lei será julgada nesta quinta-feira, 31

Redação Publicado em 29/03/2022, às 13h49

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
A jornalista Cheng Lei - Divulgação / South China Morning Post
A jornalista Cheng Lei - Divulgação / South China Morning Post

A jornalistaCheng Lei, quem está presa há 19 meses sob acusação de crimes contra a segurança nacional chinesa, será julgada em Pequim na próxima quinta-feira, 31. A profissional, quem atuou como âncora da emissora estatal China Global Television Network (CGTN) ao longo de oito anos, poderá ser condenada à prisão perpétua.

Cheng foi presa em agosto de 2020 por supostamente “fornecer segredos de estado a uma organização ou indivíduo no exterior”. O ocorrido se deu em um momento de tensão entre a Austrália e a China, uma vez que o governo australiano havia solicitado, em meados daquele mesmo ano, uma investigação independente sobre a origem da covid-19.

Na época, Pequim respondeu o pedido com medidas punitivas às exportações australianas. Como Lei era uma jornalista de destaque em eventos promovidos pela embaixada da Austrália, acabou sendo associada à tensão entre os dois países, conforme informações do UOL.

Desde então, a Federação Internacional de Jornalistas (IFJ) e a Media, Entertainment & Arts Alliance (MEAA) da Austrália têm protestado contra a prisão de Cheng, pedindo ao governo chinês que a liberte.

“Esperamos que os padrões básicos de justiça, equidade processual e tratamento humano sejam atendidos, de acordo com as normas internacionais”, declarou em nota a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Marise Payne.

A lei criminal chinesa prevê sentença de cinco a dez anos para a pessoa que for considerada culpada de fornecer segredos de Estado ou inteligência a outros países. Em casos mais graves, a pena pode chegar até a prisão perpétua.