Polícia de Portugal procura faz novas buscas por vestígios e provas de Madeleine McCann
Redação Publicado em 24/05/2023, às 09h44
Autoridades da unidade de investigação criminal da Polícia Judiciária (PJ) de Portugal iniciam o segundo dia de buscas por vestígios e provas que possam solucionar o desaparecimento de Madeleine McCann, britânica que desapareceu em Portugal, em 2007.
16 anos depois, novas buscas estão sendo realizadas visando solucionar o misterioso desaparecimento de Madeleine, como repercutiu O Globo. Em 2014, autoridades britânicas fizeram escavações e contaram com cães farejadores na Praia da Luz, Algarve, local que marca a última aparição de Madeleine, no entanto, não tiveram respostas.
Atualmente, as autoridades se encontram numa área ao redor da barragem do Arade, 50 quilômetros de onde Madeleine sumiu, na Praia da Luz, em Algarve. Ana Rita Pereira, médica especialista em Medicina Legal, disse ao SIC Notícias que as autoridades têm a esperança de 'ainda possa haver restos do esqueleto da menina'.
"Há esperança de se poder encontrar alguma ligação, algum elemento que possa identificar a vítima, mas depende exatamente do grau de putrefação e exatamente do que se vai encontrar. Se encontrar algum objeto pessoal ou outro elemento, como um osso, teríamos que verificar com a ajuda da antropologia forense se pertence a um animal ou a um humano. Sendo um osso humano, temos vários métodos que podem ajudar a identificar a pessoa envolvida", explicou Pereira.
A imprensa de Portugal informou que agora, os policiais vasculham locais que foram frequentados pelo alemão Christian Brueckner, que é suspeito do desaparecimento de Madeleine. O The Sun informou que mergulhadores também farão buscas.
Atualmente, a polícia da Alemanha e Portugal tem como linha de investigação a ideia de que Madeleine tenha sido assassinada.
Hoje, Brueckner cumpre pena em Oldenburg, na Alemanha, após ter sido condenado pleo estupro de uma mulher de 72 anos na Praia da Luz, que aconteceu em 2005. Registros telefônicos mostram que Brueckner estava próximo ao complexo hoteleiro que marcou o desaparecimento de Madeleine, no entanto, ele não foi acusado formalmente e também negou que tenha envolvimento no sumiço de McCann.
