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Notícias / Colômbia

Maior assassino em série da Colômbia morre aos 66 anos

O assassino cumpria uma pena de 40 anos, apesar da sentença dele ser de mais de 800 anos

Redação Publicado em 13/10/2023, às 16h39 - Atualizado às 16h48

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O assassino em série Luis Garavito - Reprodução/ Polícia Nacional da Colômbia
O assassino em série Luis Garavito - Reprodução/ Polícia Nacional da Colômbia

Luis Garavito, conhecido como “A Besta” ou “O Monstro de Génova” por ser o maior assassino em série da Colômbia, faleceu aos 66 anos em uma clínica de Valledupar, no norte do país, enquanto cumpria sua pena. A morte de Luis, anunciada pela autoridade prisional, ocorreu devido a “múltiplas condições de saúde”.

O assassino estava cumprindo uma pena de 40 anos desde 1999, quando foi considerado culpado pelo abuso sexual e assassinato de pelo menos 170 crianças de 1980 até sua prisão. Inicialmente, sua sentença havia sido de mais de 800 anos, mas a pena máxima na Colômbia é de quatro décadas.

O modus operandi de Garavito era de extrema crueldade, ao enganar crianças para depois matá-las em locais isolados. A maioria das vítimas era meninos, e após suas mortes, ele mutilava seus órgãos genitais e os inseria em suas bocas.

Além de seus crimes na Colômbia, o assassino confessou ter cometido delitos no Equador e na Venezuela. Em 2014, a justiça equatoriana solicitou sua extradição, mas a Colômbia determinou que ele deveria cumprir sua pena em território colombiano antes de qualquer transferência.

Relato frio

Quando as autoridades o capturaram em 1999, em uma área rural de Villavicencio ao sul do país, ele havia acabado de tentar sequestrar um menino. Da prisão, Garavito relatou com cinismo seu histórico criminal e afirmou ter se convertido ao cristianismo, proferindo: “Eu já me perdoei (…) O que está feito, está feito. E eu, por que vou me martirizar?”, em 2004, ao canal RCN.

Em suas últimas fotos divulgadas, Garavito aparecia debilitado, exibindo uma ferida no olho esquerdo. Sua morte encerra um capítulo sombrio da história colombiana, segundo a AFP, via UOL.