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Notícias / Iceberg

Maior iceberg do mundo sai da Antártida após mais de 30 anos encalhado

O gigante de gelo, que foi batizado de "A23a", passou um longo tempo preso na Antártida, e seus recentes movimentos deixaram cientistas em alerta

Redação Publicado em 27/11/2023, às 12h49

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Imagem de satélite da Nasa que capturou o iceberg - Divulgação/ Nasa
Imagem de satélite da Nasa que capturou o iceberg - Divulgação/ Nasa

O "A23a", nome dado ao maior iceberg do planeta, está em movimento após mais de três décadas encalhado nas águas da Antártida, segundo anunciado por pesquisadores da British Antarctic Survey, que vem monitorando o grande pedaço de gelo flutuante.

Com o peso aproximado de quase um trilhão de toneladas métricas, o gigante gelado tem três vezes as dimensões da cidade de Nova York. Seu tamanho impressionante, aliás, torna surpreendente que esteja se movendo. 

Conforme informações repercutidas pelo The Guardian, o iceberg se soltou da plataforma de gelo Filchner em 1986, mas só agora está passando pela ponta norte da Península Antártica, empurrado por correntes marítimas e ventanias.

Com o tempo, provavelmente diminuiu ligeiramente e adquiriu um pouco de flutuabilidade extra que lhe permitiu levantar-se do fundo do oceano e ser empurrado pelas correntes oceânicas", explicou Oliver Marsh, glaciologista que está acompanhando a trajetória do A23a.  

O curso do iceberg 

Segundo as análises atuais dos especialistas, parece que o maior iceberg do mundo está sendo enviado para o chamado "beco dos icebergs", trecho do Oceano Antártico repleto com as enormes pedras flutuantes de gelo. 

Depois disso, é possível que se dirija para a ilha da Geórgia do Sul, território ultramarino pertencente ao Reino Unido, onde poderá apresentar um risco ambiental à fauna local, dado que cortaria o acesso de muitos animais ao mar aberto. 

Um iceberg desta escala tem potencial para sobreviver durante muito tempo no Oceano Antártico, apesar de ser muito mais quente, e poderia avançar mais para norte, em direção à África do Sul, onde pode perturbar o transporte marítimo", acrescentou Marsh ainda, também de acordo com o The Guardian.