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Notícias / Saúde

Medicamento injetável para tratamento de obesidade é aprovado pela Anvisa

A decisão foi publicada na última segunda-feira, 2, no Diário Oficial da União

Redação Publicado em 03/01/2023, às 16h00 - Atualizado às 16h01

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Imagem meramente ilustrativa com seringa e medicamentos - Foto por Arek Socha pelo Pixabay
Imagem meramente ilustrativa com seringa e medicamentos - Foto por Arek Socha pelo Pixabay

No começo do ano, uma meta muito comum estabelecida por diversas pessoas é a de perder peso, especialmente para o verão. E agora aqueles interessados na mudança corporal podem contar com mais uma ajuda: nesta semana, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou um novo medicamento para auxílio no combate à obesidade e sobrepeso, a semaglutida 2,4 mg (nome comercial de Wegovy).

A decisão da agência foi publicada na última segunda-feira, 2, no Diário Oficial da União. Até então, o medicamento já era prescrito no Brasil, mas apenas para o tratamento de diabetes, enquanto para tratamento de obesidade, somente sem orientação na bula.

A aprovação do Wegovy, desenvolvido pela farmacêutica Novo Nordisk, foi dada somente após um estudo clínico que envolveu mais de 4,5 mil pessoas em todo o mundo, conforme informações do portal Viva Bem, do UOL. Sua aplicação é feita por meio de uma injeção, sendo tomada uma vez por semana.

Tratamento apende obesidade

A semaglutida — substância base do medicamento em questão, o Wegovy — é capaz de induzir ao paciente a perda de peso, por auxiliar na redução da fome e no aumento da sensação de saciedade. Já a dosagem, de 2,4 mg, é o limite que alguém pode receber semanalmente.

A indicação, por sua vez, é somente para pacientes que apresentem quadro de obesidade, ou apenas sobrepeso quando se apresenta também alguma comorbidade relacionada ao peso do indivíduo, como hipertensão ou diabetes. Apesar disso, é importante que seu uso seja sempre prescrito por um médico.

No entanto, o Wegovy também apresentou alguns efeitos colaterais, mas apenas leves e transitórios, sendo eles principalmente náuseas, diarreia, vômitos, constipação e dores abdominais, segundo o Viva Bem. O medicamento não deve agir sozinho, sendo apenas um auxílio a ser utilizado junto da realização de atividades físicas.

O tratamento deve estar sempre aliado com mudanças comportamentais, com adequação alimentar e prática de atividade física. Mas, no geral, o medicamento é um grande alento para pacientes com obesidade com maior dificuldade para perder peso", contou Ricardo Barroso, endocrinologista e diretor da SBEM-SP (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo), ao portal.