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Notícias / Equador

Mesmo com assassinato de candidato, Equador mantém data das eleições

Fernando Villavicencio foi morto ontem, 9, enquanto deixava comício; governo ainda decretou estado de exceção

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 10/08/2023, às 10h50

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Fernando Villavicencio, candidato à presidência que foi assassinado - Asamblea Nacional del Ecuador via Wikimedia Commons
Fernando Villavicencio, candidato à presidência que foi assassinado - Asamblea Nacional del Ecuador via Wikimedia Commons

Na tarde da última quarta-feira, 9, o candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi morto a tiros enquanto deixava um comício em Quito. Apesar disso, o atual governante do país, Guillermo Lasso, garantiu que as eleições estão mantidas para o próximo dia 20 de agosto.

+ 'Que venham os atiradores', disse Villavicencio antes de morrer

Diante da perda de um democrata e um lutador, as eleições não estão suspensas. Ao contrário. Estas serão realizadas, e a democracia precisa se fortalecer. Essa é a melhor razão para ir votar e defender a democracia", declarou.

Conforme repercutido pelo G1, na madrugada de hoje, 10, Lasso ainda decretou estado de exceção por 60 dias; ou seja, a medida permite não só que as Forças Armadas apoiem o trabalho da polícia nas ruas, como também garante que Guillermo tenha autorização para suspender ou limitar os direitos de inviolabilidade de residência e correspondência, assim como os de liberdade de trânsito, reunião e de informação.

Equador contra o crime organizado

Ainda durante seu pronunciamento, o presidente equatoriano disse que o país não vai ceder contra aqueles que buscam amedrontar a nação e que as instituições democráticas não entregarão o poder ao crime organizado.

Importante ressaltar, conforme noticiado pela equipe do site do Aventuras na História, que o cartel Los Lobos, considerado o segundo mais do Equador, publicou um video nas redes sociais reivindicando o atentado contra Villavicencio.

Toda vez que políticos corruptos não cumprirem suas promessas quando receberem nosso dinheiro, que é de milhões de dólares, para financiar sua campanha, serão dispensados".