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Notícias / Frida Kahlo

Vídeo: Milionário dos EUA teria queimado obra de Frida Kahlo para vender NFTs

O homem supostamente destruiu uma pintura que valia nada menos que 54 milhões de reais

Redação Publicado em 28/09/2022, às 15h02

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Trechos de vídeo mostrando a queima da obra de arte - Divulgação/ Youtube/ FridaNFT
Trechos de vídeo mostrando a queima da obra de arte - Divulgação/ Youtube/ FridaNFT

Nos Estados Unidos, um empresário passou a ser investigado pelas autoridades após publicar um vídeo no Youtube em que estaria incinerando uma obra original da pintora mexicana Frida Kahloem meio a uma festa realizada no último mês de julho. 

Martin Mobarak, que possui uma fortuna milionária,  é o fundador da Frida.NFT, uma plataforma que vende NFTs (sigla que, traduzida, significa "token não-fungível"), isso é, produtos exclusivamente virtuais que representam algo único. 

No caso da empresa, as mercadorias são versões digitais de trabalhos da artista mexicana. O catálogo inclui, aliás, 10 mil tokens de "Fantasmones Siniestros", a pintura que é vista na gravação sendo aparentemente queimada. A obra era avaliada em 10,4 milhões de euros, ou o equivalente a quase 54 milhões de reais. 

Com a destruição do original, os NFTs vendidos pelo norte-americano se tornam muito mais valiosos.

Perspectivas diferentes 

Na gravação que deu o pontapé para a investigação, Mobarak é visto retirando a suposta pintura de Kahlo de um retrato, e em seguida a incendiando em uma taça de martíni. 

Eu espero que todo mundo possa entender, que todo mundo consiga ver o lado positivo", afirma o empresário no vídeo, conforme repercutido pelo portal Uol. 

Segundo o estadunidense, a obra da artista mexicana teria sido "eternizada" na forma dos NFTs que está vendendo, e a festa onde isso ocorreu era "um evento histórico".

O Instituto Nacional de Belas Artes do México, contudo, não viu de forma positiva a queima da arte, que é considerada um "tesouro nacional" no país. Dessa forma, a entidade atualmente está investigando se a peça destruído realmente era "Fantasmones Siniestros".  

No México, a destruição deliberada de monumentos artísticos constitui um crime segundo as leis federais que protegem monumentos e zonas arqueológicos, artísticos ou históricos", afirmou a instituição através de um comunicado repercutido pelo UOL. 

Veja o vídeo do episódio abaixo: