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Notícias / Esqueleto

Mistério de esqueleto encontrado há 31 anos é desvendado por pesquisadores

O esqueleto encontrado em uma cova rasa, em 1991, não foi identificado na época

Redação Publicado em 19/12/2022, às 11h06

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Robert Mullins, quando era vivo - Divulgação / Pickaway County Sheriff's Office
Robert Mullins, quando era vivo - Divulgação / Pickaway County Sheriff's Office

O mistério em torno dos restos mortais de um homem foi desvendado por um grupo de investigadores. O esqueleto foi encontrado em 1991, em uma fazenda, mas não havia sido identificado durante 31 anos. Agora sabe-se que a pessoa era Robert A. Mullins, de Columbus, nos Estados Unidos.

A ossada foi localizada dentro de uma propriedade particular em Pickaway County, em Ohio, em novembro de 1991, em uma cova rasa. Devido à baixa estatura, de 1,50 m, as autoridades acreditavam que se tratava de uma mulher nativa americana, no início das investigações.

Contudo, o Gabinete do Xerife do Condado de Pickaway, na época, informou que análises revelaram que os restos mortais estavam na cova rasa por ao menos 3 anos. Após a perícia forense passar por avanços, fora possível encontrar novos rastros da identidade do esqueleto.

"Durante muitos anos, a única coisa disponível eram bancos de dados criminais para DNA", disse o procurador-geral de Ohio, Dave Yost. "Quando os resultados não foram imediatos e o caso esfriou, a polícia do condado de Pickaway insistiu e continuou tentando até que a evolução da tecnologia de DNA finalmente rendeu uma identidade para o homem morto”.

Perfil específico

A porta-voz da AdvaceDNA, Amanda Reno, explicou como encontraram o perfil correto: "Nossa pesquisa se estendeu a partir da Virgínia, passando pelo Kentucky, Canadá e até a Inglaterra. Localizamos pessoas que poderiam ser primos distantes ou parentes da vítima, pois correspondiam ao DNA. Por meio de novas análises, conseguimos desenvolver um perfil específico para o indivíduo".

Segundo o Uol, o processo de verificação de tais materiais genéticos ajudou os investigadores a concluírem que os restos mortais eram de Robert A. Mullins. A família de Mullins disse que ele desapareceu entre 1988 e 1989, quando ainda tinha 21 anos.

Agora, a investigação inicia um novo rumo, já a polícia está averiguando se o caso consistiu em um homicídio. "Hoje esse círculo se fecha. E esse é o primeiro passo para o resto da justiça", disse Dave Yost.