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Notícias / Nazismo

Motoclube do Rio de Janeiro é suspeito de apologia ao nazismo

Quatro membros do motoclube Satan's foram presos portando armas e drogas, além de itens com apologia ao nazismo

Redação Publicado em 02/08/2023, às 09h27

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Dois membros do motoclube após a prisão - Divulgação/Polícia Civil
Dois membros do motoclube após a prisão - Divulgação/Polícia Civil

Na última segunda-feira, 31, quatro membros de um motoclube do Méier, na zona norte do Rio de Janeiro, foram detidos pela Polícia Civil. Entre as razões para a prisão, estão porte de armas, posse e venda de drogas, e até mesmo apologia ao nazismo.

O delegado Felipe Santoro, da 26ª DP e responsável pelas investigações do caso, explica que, no que se refere à apologia ao nazismo, os coletes dos membros do motoclube Satan's carregam símbolos nazistas. Entre eles, o que chama mais atenção é a sigla 'SS', uma referência à Schutzstaffel, uma antiga organização paramilitar liderada pelo próprio antigo líder nazista, Adolf Hitler.

Além do mais, de acordo com a Folha de S. Paulo, o motoclube já vinha sendo investigado pelas autoridades, suspeitos de terem envolvimento em um ataque ocorrido em março, contra um bar no Méier. Na ocasião, um grupo de homens teria passado em frente ao estabelecimento e, então, disparado pelo menos 10 vezes.

Prisões

Entre os quatro homens presos, estão Alexander Leôncio Barbosa e Rodrigo Espinosa Perello, que devem responder por porte de arma de fogo de uso restrito, posse de arma branca, adulteração de sinal de veículo, organização criminosa e, por fim, apologia ao nazismo.

Alguns itens apreendidos com membros de motoclube
Alguns itens apreendidos com membros de motoclube / Crédito: Divulgação/Polícia Civil

Além deles, também foi detido o diretor do motoclube, Philipe Ferreira Ferro de Lima, que responderá por tráfico de drogas, organização criminosa e apologia ao nazismo — crime este pelo qual já foi preso anteriormente, em 2013. Há também um quarto membro preso pelo mesmo motivo, Rafael Ferreira Santos.

Nas redes sociais, o perfil do motoclube se posiciona como a favor "da liberdade de um cidadão pai de família ter uma arma em casa", além de afirmar que o motoclube é "patriota e nacionalista, conservador nos costumes, mas não politizado". 

Eles se organizavam para cometer crimes, ostentavam em seus coletes símbolos nazistas para intimidar as pessoas, que ficavam com medo de denunciá-los. Há pelo menos dez anos o acusado vem se dedicando à prática racista e discriminatória", finaliza o delegado Felipe Santoro à Folha.