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Notícias / Estados Unidos

Mulher é presa por arrecadar dinheiro fingindo que filha de 7 anos tinha câncer

Pamela Reed, de 41 anos, foi presa e acusada de roubo após arrecadar dinheiro para falso tratamento de câncer da filha Addey, de 7 anos

Redação Publicado em 11/01/2024, às 11h45

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Pamela Reed, mulher que fingiu que filha de 7 anos tinha câncer nos Estados Unidos - Divulgação/Gabinete do Xerife do Condado de Noble
Pamela Reed, mulher que fingiu que filha de 7 anos tinha câncer nos Estados Unidos - Divulgação/Gabinete do Xerife do Condado de Noble

Na última segunda-feira, 8 de janeiro, uma mulher estadunidense chamada Pamela Reed, de 41 anos, foi acusada de falsificar um diagnóstico de câncer de sua filha pequena, Addey Rae, de apenas 7 anos, para arrecadar dinheiro e guardá-lo para si. Residente da vida de Pleasant City, no estado norte-americano de Ohio, ela afirmava que a filha sofria com leucemia mieloide aguda e outras condições.

As suspeitas de farsa surgiram na última semana, depois que a enfermeira da escola primária de Addey descobriu que a criança não era cega do olho direito, como Reed afirmava. Então, ela acionou os detetives do Gabinete do Xerife do Condado de Noble, e uma investigação teve início.

Depois de obter informações, o xerife Mackie, juntamente com os detetives e os serviços infantis, iniciaram uma investigação sobre a alegação e conseguiram confirmar que a criança não tinha câncer", informou o gabinete do xerife em nota, segundo o Daily Mail.

Além da deficiência visual e câncer, Reed também dizia que a filha sofria de convulsões frequentes e que precisaria implantar uma 'porta' — implante que permite receber medicamentos sem a necessidade de agulhas — para seus tratamentos de câncer. Além disso, raspava a cabeça de Addey, e a submetia a vários exames de sangue, o que levou a criança até mesmo a faltar por diversas vezes à escola.

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A verdade

Após a descoberta dos feitos de Pamela Reed, a mulher foi levada para a prisão do condado de Noble County, Ohio, onde ainda tentou mentir para os investigadores. Porém, ela acabou cedendo e confessou tudo, admitindo que exagerou e inventou as condições médicas para receber doações monetárias. Logo, o grande número de documentos que já levou para a escola para comprovar a donça da filha eram falsos.

Às autoridades, ela disse ter mantido as mentiras "porque gostou do apoio dado como resultado". As doações vinham depois que as pessoas conheciam a falsa história de Addey em uma página no Facebook, onde a "jornada do câncer" da menina era narrada desde 2017, quando tinha somente cerca de 20 meses de vida. A farsa era tão complexa que até uma outra filha de Reed acreditava que a irmã estava realmente doente.

Após tudo isso, todos os filhos do casal — o marido de Pamela Reed não foi mencionado em nenhum registro e nem estava presente durante a prisão; não se sabe também se ele estava ciente do golpe — foram retirados de casa "porque havia preocupações com a sua segurança", conforme o Law & Crime. A fiança de Reed ficou por volta de US$ 50 mil.

"Estamos extremamente orgulhosos da equipe dos Serviços Infantis, juntamente com os esforços colaborativos das autoridades para agir rapidamente pela segurança dessas crianças", informou, por fim, o Gabinete do Xerife do Condado de Nobel. "O abuso e a negligência infantis nem sempre são cenários simples e simples. Se você, como profissional ou como membro da nossa comunidade, sente que algo não está certo, não hesite, faça o relato. A coragem e a devoção desta equipe são inspiradoras."