A ilustração chega a cobrir todo o antebraço do garoto, que chegou a ir para a escola com a marcação na pele
Wallacy Ferrari Publicado em 15/10/2022, às 11h26
Pais e responsáveis se tornam a mesma coisa quando presentes nas vidas de seus filhos, devido a trilha de decisões sobre o que uma criança deve ou não fazer ao longo da infância e adolescência. Contudo, uma nova-iorquina identificada como Crystal Thomas, 33, provou que o critério de cuidados de uma criança pode ser contestado por autoridades, mesmo que não inflija seus padrões morais.
No início deste mês ela foi presa e perdeu a guarda do filho de 10 anos de idade por permitir que a criança fizesse uma 'enorme tatuagem' em seu antebraço, conforme relatado pela coordenação do colégio onde o garoto estuda à polícia local. O desenho no braço ilustra, em letras blocadas e maiúsculas o próprio nome da criança.
O desenho foi feito em um dos quartos de hotel onde a mãe reside com dois filhos. De acordo com o jornal The New York Post, a acusação enquadrou Crystal por contravenção, ao "colocar em risco o bem-estar de uma criança", que agora está sob custódia de funcionários do serviço de proteção à criança local, equivalente aos Conselhos Tutelares no Brasil.
Em entrevista coletiva, o chefe da polícia da cidade de Lloyd, James Janso, afirmou que a ilustração, feita em definitivo na pele do garoto, é tão grande que precisa de uma manga longa para cobri-la por completo. Além disso, o garoto chegou a receber orientações sobre a tatuagem e até mesmo solicitou que a enfermeira da escola aplicasse pomada sobre sua tatuagem para a cicatrização.
