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Notícias / Arqueologia

Mulher que viveu há 1.300 anos teria passado por várias cirurgias cranianas

Caso chamou atenção pois ela foi submetida a um procedimento que arqueólogos nunca tinham visto antes

Ingredi Brunato Publicado em 14/02/2023, às 15h20

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Fotografia do crânio analisado - Divulgação/ Universidade de Cambridge
Fotografia do crânio analisado - Divulgação/ Universidade de Cambridge

Um estudo publicado na revista científica International Journal of Osteoarchaeology no início deste ano de 2023, revela a análise de um crânio de 1.300 anos que teria sido submetido a intervenções cirúrgicas de pelo menos dois tipos diferentes. 

Os restos mortais examinados foram encontrados no Castel Trosino, um assentamento localizado na Itália que remonta ao período medieval, e pertencem a uma mulher de meia-idade. 

Com o auxílio de diversas técnicas, incluindo a tomografia computadorizada, os pesquisadores encontraram vestígios de mais de uma cirurgia craniana. A 'paciente' teria passado por "trepanações" (nome dado ao ato de perfuração do crânio) e ainda um procedimento inédito que deixou uma marca em forma de cruz em seu osso.

Esse último, vale mencionar, que teria sido realizado pouco antes da morte da mulher, é particularmente importante por constituir o primeiro exemplo já identificado de uma cruz esculpida no crânio de um indivíduo. 

Descobrimos que a mulher havia sobrevivido a várias cirurgias,tendo sido submetida a terapia cirúrgica de longo prazo, que consistia em uma série de perfurações sucessivas", explicou Ileana Micarelli, a principal autora do estudo, segundo repercutido pela Arkeonews. 

Explicações

A descoberta dá abertura para outros questionamentos dignos de pesquisas futuras, como a especulação a respeito dos significados que os medievos teriam atribuído a essa intervenção de cruz. 


+ Para conferir o estudo na íntegra, clique aqui.