Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Elizabeth II

No oposto de Elizabeth, Charles III olhará para esquerda em novas moedas

Entenda a mudança que deve seguir tradição no Reino Unido quebrada uma única vez desde o século 17

Redação Publicado em 13/09/2022, às 09h52

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Moeda com retrato de Elizabeth II - Divulgação/Pixabay/DaModernDaVinci
Moeda com retrato de Elizabeth II - Divulgação/Pixabay/DaModernDaVinci

Com a morte de Elizabeth II, o rei Charles III deve ter seu rosto estampado nas novas versões de moedas britânicas. Atualmente, existem cerca de 29 bilhões de moedas em circulação com o rosto da mãe dele, a antiga rainha, todas olhando para o lado direito.

Agora, o atual monarca deverá estar virado para a outra direção, sendo retratado olhando para a esquerda nas próximas moedas a serem usadas no Reino Unido. Isso acontece devido a uma tradição que remonta ao século 17.

Como reportou o jornal O Globo, a face dos soberanos deve ficar em oposição a de seu antecessor direto; ou seja, ele deve ser representado nas moedas olhando para o lado oposto de quem veio antes dele no trono.

Assim, como Elizabeth II estava olhando para a direita nas bilhões de moedas distribuídas por todo o Reino Unido, em cinco retratos diferentes usados pela Casa da Moeda Real ao longo dos seus 70 anos de reinado, Charles III deve ser representado olhando à esquerda.

Exceção à regra

Embora a tradição fosse seguida à risca pelos monarcas britânicos desde que a moda surgiu, no século 17, houve um rei que decidiu não segui-la. Foi o caso de Edward VIII, tio de Elizabeth II, que governou por menos de um ano em 1936.

Ainda que seu antecessor, George V, olhasse para a esquerda, ele decidiu também ter seu rosto voltado nessa direção. Isso teria acontecido porque Edward preferia seu lado esquerdo. Mas seu sucessor, George VI, também ficou à esquerda e reinou até sua morte em 1952.

Pode ter um uso prático no fato de que marca uma diferença em relação ao reinado anterior”, explicou Nigel Fletcher, professor do King's College London, na Inglaterra.