A nova espécie de vagalumes possui luz própria e é diurna
Isabelly de Lima, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 09/08/2022, às 17h01
Um estudante de biologia assassinado com 7 tiros em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, será homenageado por um grupo de biólogos que eram seus amigos. Eles descobriram uma nova espécie de vagalumes, no Parque Estadual da Pedra Branca, na Zona Oeste do Rio e o nome do rapaz será o nome da espécie.
O aluno de biologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Alex Schomacker, foi morto após reagir a um assalto enquanto esperava um ônibus. O assassinato aconteceu em 8 de janeiro de 2015 e os dois homens responsáveis pelo crime foram condenados a 28 anos de prisão.
Sthephanie Vaz, uma amiga de faculdade de Alex, foi a idealizadora de tudo, já que, segundo ela, foi o amigo quem a incentivou a estudar insetos. Desde 2015 a bióloga faz parte do grupo que descobriu a nova espécie e desejava homenagear o amigo.
Entre um grupo de espécies coletado em 2017, o Amydetes Alexi tem características que o diferenciam das demais espécies de vagalume. A antena de um vagalume comum é dividida em 11 partes, mas a do Alexi tem cerca de 62. Esse noto tipo de animal ainda é diurno, brilhando durante o dia.
O novo inseto atende aos critérios para a escolha do nome, já que é natural do Rio e tem bioluminescência, ou seja, produz luz própria. Além de muito bonito, tal fenômeno é também uma forma natural de iluminação, segundo o portal de notícias Band.
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