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Notícias / Arqueologia

Padaria de 3 mil anos e muita farinha é encontrada na Armênia; confira!

Antigo edifício na cidade de Metsamor, na Armênia, queimou em incêndio 3 mil anos atrás

Éric Moreira, sob supervisão de Giovanna Gomes Publicado em 15/05/2023, às 09h52

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Fotografia aérea do sítio arqueológico de Metsamor, na Armênia - Divulgação/Patrick Okrajek
Fotografia aérea do sítio arqueológico de Metsamor, na Armênia - Divulgação/Patrick Okrajek

Em um antigo sítio arqueológico da cidade de Metsamor, na Armênia, pesquisadores escavaram o que seria uma padaria que teria funcionado há 3 mil anos, mas que foi consumida pelas chamas de um incêndio, perdendo-se no tempo. Um dos fatores curiosos que sustenta a tese de ser uma padaria, é o fato de mesmo hoje, tantos anos depois, ele ainda continha grandes quantidades de farinha armazenadas até hoje.

Divulgada pela Fundação da Agência de Imprensa da Polônia (PAP), a descoberta foi realizada em um grande prédio apoiado por colunas, que teria desabado durante o incêndio. Além disso, as escavações são, como informa a Revista Galileu, uma parceria entre uma equipe polonesa-armênia.

[Certa quantidade de] farinha foi preservada na forma de manchas de luz", conta o professor Krzysztof Jakubiak, da Faculdade de Arqueologia da Universidade de Varsóvia. "À primeira vista, parecia cinza levemente queimada.

Além do mais, o professor também alega que o trigo ocupa diversas camadas de espessura no local. Segundo estimativas, até 3,5 toneladas de trigo deviam ser mantidas ali no passado.

Outras teorias

Além das grandes quantidades de farinha, outra característica do local escavado que levou os arqueólogos a pensarem que se tratava de uma padaria era a existência planejada de vários fornos. "Pela quantidade de material preservado, pode-se concluir que a produção foi verdadeiramente uma produção em massa", conta.

Porém, uma segunda teoria do que poderia ser o edifício descoberto indica que, na sociedade da época, existiam práticas relacionadas à adivinhação que fazia uso da farinha de trigo. "Mais pesquisas e análises são necessárias para isso. Ainda não examinamos toda a estrutura. Talvez mais pesquisas forneçam respostas", conclui Krzysztof Jakubiak, por fim.