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Notícias / Ataque

Pai de criança ferida no ataque em creche em Blumenau desabafa: ‘Estava em choque’

O pai da criança contou em entrevista como foi a descoberta da tragédia na creche em Santa Catarina

Isabelly de Lima, sob supervisão de Wallacy Ferrari Publicado em 05/04/2023, às 18h45

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Frente da creche que foi atacada em Blumenau - Reprodução / Redes Sociais
Frente da creche que foi atacada em Blumenau - Reprodução / Redes Sociais

O caso da invasão de uma creche em Blumenau, Santa Catarina, chocou o país nesta quarta-feira, 5. Um homem entrou na unidade escolar privada e assassinou de forma brutal quatro crianças, com um machadinho. Cerca de cinco crianças estão feridas no hospital.

Após uma professora ir até a cena do crime para ajudar os pequenos, o homem pulou o muro e fugiu em uma moto. Seu destino foi uma unidade policial, já que iria se entregar — como realmente fez.  O pai de uma das crianças feridas, Rodney Robson, disse à BandNews FM detalhes do estado de saúde do filho.

Ele contou que o menor de quatro anos foi ferido no pescoço, mas já foi atendido e está em casa, sem gravidade. O pai estava trabalhando quando descobriu sobre o atentado. “A direção da escola tem um WhatsApp para comunicados, eu ignorei de primeiro momento, achando que era algo referente a outras mensagens sobre lanche. Mas meu chefe estava vendo uma live sobre isso e me ligou avisando, pedindo para eu ver o que aconteceu na creche”, contou ele.

Contato com o filho

Rodney afirmou que não teve forças para dirigir e que o “tempo parou” para ele. “Cheguei bem rápido, eu não fui sozinho, um colega me levou porque eu estava em choque, não conseguia dirigir, estava trêmulo", afirma. O pai se mostrou chocado com a situação. "Nossos pais iam para a escola, porque apanhei, bati ou fiz algo, nunca foi porque alguém entrou, agrediu, matou crianças”.

Ele revelou que a comoção veio ao ver e conversar com o filho. O pai contou:

A primeira vez que ele falou algo depois do ataque foi: ‘papai, o homem pegou e feriu o bebê aqui, tá dodói’, aí eu desabei".