Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Vaticano

Papa Francisco reafirma apoio à união civil entre pessoas do mesmo gênero: 'Precisamos respeitar a todos'

Na volta de sua 34ª viagem internacional, o pontífice defendeu as leis civis que preveem a união homoafetiva. Entenda!

Pamela Malva Publicado em 15/09/2021, às 22h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Fotografia do Papa Francisco, líder da Igreja Católica - Getty Images
Fotografia do Papa Francisco, líder da Igreja Católica - Getty Images

Ao fim de sua 34ª viagem internacional, o Papa Francisco voltou para Roma nesta quarta-feira, 15, vindo diretamente da Eslováquia. Durante o voo, então, o pontífice teve uma conversa com jornalistas, na qual voltou a apoiar leis civis que facilitam a união entre pessoas do mesmo gênero, segundo a agência ANSA, via UOL.

O líder da Igreja Católica já havia dado seu posicionamento sobre uniões homoafetivas anteriormente. Dessa vez, todavia, Francisco explicou seu ponto de vista, deixando claro que o matrimônio, um sacramento, é “só entre um homem e uma mulher”.

É um sacramento e a Igreja não tem o poder de mudar os sacramentos. Mas, há leis que buscam civilmente ajudar tantas pessoas que têm uma orientação sexual diferente”, pontuou o pontífice. “É importante ajudar as pessoas, mas sem impor coisas que, por sua natureza, não podem na Igreja.”

Nesse sentido, Francisco citou o tradicional Pacto Civil de Solidariedade (Pacs), criado na França, em 1999. Parecido com o conceito da união estável brasileira, o contrato foi considerado importante pelo Papa, “mas não é um casamento homossexual”. “Pode ser usado, mas matrimônio como sacramento é só entre homem e mulher", frisou.

Por fim, o pontífice reconheceu que “às vezes, criam-se confusões", mas “precisamos respeitar a todos". Dessa forma, Francisco afirmou que os homossexuais desejam “conduzir uma vida com segurança". Por isso, inclusive, os "Estados têm a possibilidade civil de sustentá-los, dar segurança sobre heranças, sobre a saúde".