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Notícias / Supernova

Pela primeira vez, 1ª supernova documentada há 1,8 mil anos é fotografada

Os resquícios fotografados são de uma explosão de anã branca, registrada a mais de 8 mil anos-luz

Redação Publicado em 03/03/2023, às 12h52

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Imagem registrada pelo telescópio Víctor M. Blanco - Reprodução / NOIRLab
Imagem registrada pelo telescópio Víctor M. Blanco - Reprodução / NOIRLab

Em 185 d.C., a primeira supernova na história foi registrada por astrônomos chineses. Agora, cientistas observaram de modo inédito o anel de detritos que sobrou da explosão estelar, que aconteceu a mais de 8 mil anos-luz da Terra.

Na última quarta-feira, 1º, o registro foi divulgado pelo NOIRLab da National Science Foundation (NSF). Fabricada pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, a câmera Dark Energy captou a sobra de supernova.

O aparelho pertence ao telescópio Víctor M. Blanco, de 4 metros, no Chile, no Observatório Inter-Americano Cerro Tololo, programa que faz parte do NOIRLab. Chamados de RCW 86, os resquícios da supernova são tudo o que restou de uma estrela anã branca que explodiu há mais de 1,8 mil anos, entre as constelações de Circinus e Centaurus.

Imagem detalhada

É possível ver, na imagem cheia de estrelas de sobra da supernova, algumas gavinhas que parecem estar voando para longe de um ponto central, ao redor das bordas externas finas, segundo um comunicado do NOIRLab.

Antes de desaparecer de vista, de acordo com a Galileu, a explosão estelar, apelidada hoje de SN 185, permaneceu visível a olho nu por cerca de oito meses. Durante décadas, os astrônomos acreditaram que levaria cerca de 10 mil anos para formar a estrutura como a vemos hoje.