Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / China

Pesquisadores descobrem máscara de ouro de 3 mil anos em poço na China

Acredita-se que itens encontrados em sítio arqueológico eram relacionados a sacrifício antigo com fogo

Wallacy Ferrari, sob supervisão de Pamela Malva Publicado em 22/03/2021, às 10h19

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Fotografia registra máscara de ouro encontrada - Shen Bohan/Xinhua/Sipa USA
Fotografia registra máscara de ouro encontrada - Shen Bohan/Xinhua/Sipa USA

Uma equipe de arqueólogos da Administração do Patrimônio Cultural Nacional da China localizou restos de uma impressionante máscara de ouro junto a mais de 500 artefatos antigos encontrados em um sítio arqueológico na província de Sichuan, na China, como informou a emissora norte-americana CNN.

O local de encontro foi apelidado de “poços do sacrifício” pelo excesso de itens relacionados a cerimônias fúnebres, datados de aproximadamente 3 mil anos atrás, como objetos de bronze, marfim, jade e osso.

A máscara de ouro é ainda mais rara, pesando 280 gramas e com a composição estimada em 84% ouro, como apontou o enredo da pesquisa publicada pelo órgão chinês.

Decoração em ouro (esq.) e busto humano (dir.) encontrados no local / Crédito: Shen Bohan/Xinhua/Sipa USA

Outros itens já haviam sido encontrados no local, que costuma ser escavado desde 1920. O último poço foi encontrado no final de 2019 após um hiato que perdurava desde a década de 1980. Nos encontros anteriores, decorações em ouro e confecções com características humanas passaram a ser recolhidas pelos pesquisadores.

Boa parte dos objetos dos seis poços mais recentes continham sinais de carbonização a teoria de que eram usados em sacrifícios e oferendas ao serem enterrados. Em menor quantidade, fibras de sena e tecidos foram achados, mas não há esqueletos, confirmando que não tratavam-se de covas.

Sobre arqueologia

Descobertas arqueológicas milenares sempre impressionam, pois, além de revelar objetos inestimáveis, elas também, de certa forma, nos ensinam sobre como tal sociedade estudada se desenvolveu e se consolidou ao longo da história. 

Sem dúvida nenhuma, uma das que mais chamam a atenção ainda hoje é a dos egípcios antigos. Permeados por crendices em supostas maldições e pela completa admiração em grandes figuras como Cleópatra e Tutancâmon, o Egito gera curiosidade por ser berço de uma das civilizações que foram uma das bases da história humana e, principalmente, pelos diversos achados de pesquisadores e arqueólogos nas últimas décadas.