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Notícias / Itália

Polícia italiana recupera milhares de artefatos históricos roubados

Dentre as 3.586 peças encontradas estão pás, estacas, moedas, vasos e mais variedades

Redação Publicado em 26/05/2023, às 18h02 - Atualizado às 18h47

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Alguns dos itens recuperados pela polícia italiana - Divulgação/Polícia artística italiana Carabinieri
Alguns dos itens recuperados pela polícia italiana - Divulgação/Polícia artística italiana Carabinieri

As autoridades relataram que uma grande operação na Itália resultou na recuperação de milhares de artefatos de valor histórico e financeiro, incluindo objetos retirados de sepulturas e escavações arqueológicas. Segundo as autoridades, 21 dos 51 suspeitos foram presos pela polícia italiana durante a operação, que envolveu centenas de agentes.

Em uma coletiva de imprensa na região de Puglia, no sul da Itália, o promotor-chefe encarregado da investigação em Trani, Renato Nitti, afirmou que os detidos estão sendo investigados por envolvimento em "inúmeras escavações clandestinas, receptação de bens roubados e comércio ilegal, nacional e internacionalmente, de achados arqueológicos muito importantes".

De acordo com Vincenzo Molinese, chefe da polícia artística italiana, Carabinieri, foram recuperadas 3.586 peças de "valor inestimável histórico, artístico e comercial" em diversas regiões, incluindo Puglia, Basilicata, Campania, Abruzzo, Lazio e Trentino Alto Adige.

Além disso, foram apreendidos 60 detectores de metal e outros objetos relacionados a escavações clandestinas, como pás e estacas de metal, de acordo com a CNN Brasil. Algumas descobertas específicas incluem 1.679 moedas arqueológicas de bronze e prata, datadas entre o século IV a.C. e o século III d.C., encontradas no município de Lavis, no norte da Itália.

Outras descobertas

Na cidade de Ciampino, próxima a Roma, foram encontradas centenas de moedas da era imperial romana. Já em Spinazzola, no sul do país, foram recuperados pesos de tear, vasos em forma de sino, jarras, xícaras, pratos, vasos em miniatura e lâmpadas a óleo.

Segundo as autoridades, muitos desses artefatos foram levados por "tombaroli", que são ladrões de túmulos, das regiões de Campânia, Basilicata e Puglia, e traficados dentro da Itália e internacionalmente para colecionadores de arte.

A maioria dessas peças não possui documentação e nunca havia sido vista antes, pois foram retiradas diretamente de escavações arqueológicas ainda não exploradas. A investigação iniciou no ano passado, após a descoberta de várias escavações clandestinas na região de Canosa, na Puglia, que se acredita ser a origem de todos esses itens recuperados.