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Notícias / Israel

Político dos EUA usa Bíblia para defender lado israelense da questão palestina

Falando "como cristão evangélico", ex-secretário de Donald Trump revelou opinião em entrevista a um podcast

Ingredi Brunato Publicado em 16/02/2023, às 08h53

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Fotografia de 2023 mostrando dois judeus ortodoxos olhando para o bairro habitado por palestinos em Jerusalém - Getty Images
Fotografia de 2023 mostrando dois judeus ortodoxos olhando para o bairro habitado por palestinos em Jerusalém - Getty Images

Durante uma participação no podcast One Decision, Mike Pompeo, que foi secretário de Estado durante o mandato de Donald Trump, revelou acreditar que a região correspondente à "Terra Santa" pertence a Israel. 

Atualmente, o território está dividido entre as populações do Estado israelense e a Palestina, sendo motivo de conflitos constantes entre os diferentes povos. O político filiado ao partido republicado, todavia, afirmou não ter dúvida em relação aos seus habitantes legítimos. 

Israel não é uma nação ocupante. Como cristão evangélico, estou convencido pela minha leitura da Bíblia de que 3.000 anos depois, apesar da negação de tantos, [esta terra] é a pátria legítima do povo judeu", opinou Pompeo, segundo repercutido pelo The Guardian. 

"Sou a favor de um resultado que garanta a segurança de Israel e torne a vida melhor para todos na região", acrescentou ainda. 

Contexto histórico

Conforme as Convenções de Genebra, que tinha por objetivo encerrar a questão israelense-palestina, a cidade de Jerusalém é dividida entre Ocidental (de Israel) e Oriental (da Cisjordânia). Os palestinos, vale mencionar, habitam a Faixa de Gaza e parte do território cisjordânio, não possuindo um país reconhecido para si. 

Em 1967, todavia, o Estado israelense invadiu a porção oriental da cidade, desrespeitando os acordos internacionais, de forma que atualmente a maior parte de Jerusalém está sob seu domínio. De acordo com a nação, o local é sua capital.

O governo de Donald Trump, por sua vez, era pró-Israel em sua abordagem geopolítica, chegando a transferir a embaixada dos EUA na nação para Jerusalém em 2018, o que conferia legitimidade à ocupação da cidade pelo governo israelense, ainda que a ONU tivesse determinado décadas antes que ela deveria ser dividida entre mais de um país.