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Notícias / Brasil

Primeiro arranha-céu da América Latina, no RJ, pode virar hotel

Edifício que sediou a Rádio Nacional e o jornal A Noite foi comprado pela prefeitura do Rio de Janeiro

Eduardo Lima, sob supervisão de Ingredi Brunato Publicado em 06/04/2023, às 15h26

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Edifício "A Noite", no Rio de Janeiro - Reprodução/Vídeo/TV Globo/RJ1
Edifício "A Noite", no Rio de Janeiro - Reprodução/Vídeo/TV Globo/RJ1

O edifício Joseph Gire, mais conhecido como A Noite, que foi o primeiro arranha-céu da América Latina, pode virar um condomínio ou um hotel. O prédio, que é tombado e patrimônio da União desde 1940, durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, foi comprado pela prefeitura do Rio de Janeiro.

Durante cinco anos, entre sua inauguração em 1929 e 1934, o edifício A Noite foi o prédio mais alto do Brasil, com 102 metros. Ele é conhecido por esse nome porque seus 22 andares já abrigaram o jornal A Noite e também a Rádio Nacional. Depois disso, algumas repartições públicas diferentes funcionaram no arranha-céu da praça Mauá, no centro do Rio de Janeiro, onde hoje também fica o Museu do Amanhã.

Quinze anos atrás, como conta uma matéria do g1, ainda tinha gente trabalhando no edifício, que é um marco do estilo de arquitetura art déco.

Futuro

O edifício Joseph Gire, ponto importante da cidade do Rio, tem um novo dono desde a última sexta-feira, 31. A prefeitura da cidade comprou o prédio por R$ 29 milhões depois de quatro leilões que tinham dado errado.

A aquisição da torre inclui os 22 andares, 30 mil metros quadrados construídos e a linda vista da Baía de Guanabara. Cada andar tem cerca de mil metros quadrados, com 5 metros de pé direito, no mínimo.

A prefeitura pretende fazer do arranha-céu A Noite um "ponto de virada" na reocupação do Centro do Rio de Janeiro, segundo o g1. Para isso, o presidente da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar), Gustavo Guerrante, afirma que as duas principais vocações do prédio devem ser ou para motivos residenciais ou para hotelaria.

Antes de qualquer coisa, o edifício Joseph Gire vai precisar de uma reforma, já que certos andares não estão em bom estado de conservação. Para recuperar a torre por completo, a prefeitura estima um gasto de mais que o triplo gasto no leilão, de R$ 80 a R$ 100 milhões.