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Notícias / Professora

Professora que estuda honestidade é acusada de falsificar dados em pesquisa

Professora de Harvard está sendo acusada de falsificar dados para reforçar conclusão de estudo

Redação Publicado em 27/06/2023, às 11h57

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Imagem ilustrativa - Imagem de ElasticComputeFarm por Pixabay
Imagem ilustrativa - Imagem de ElasticComputeFarm por Pixabay

Em uma reviravolta surpreendente, uma renomada professora de ciências comportamentais da Universidade de Harvard, Francesca Gino, foi acusada de fabricar dados em seus estudos, levando à sua colocação em licença administrativa pela universidade.

De acordo com o portal All Thats Insteresting, a profissional, que atua na instituição há mais de uma década, está sendo acusada por outros três pesquisadores.

No estudo em questão, datado de 2012, Gino aborda acerca do impacto das promessas de honestidade no início e no fim dos formulários.

Como o estudo foi realizado

Os participantes foram convidados a resolver uma série de quebra-cabeças em um determinado período de tempo, recebendo uma quantia em dinheiro para cada passatempo resolvido. Em seguida, eles eram solicitados a relatar quantos quebra-cabeças tinham resolvido a fim de receber seu prêmio em dinheiro. Outro estudo semelhante também envolvia a inclusão de promessas de honestidade nos formulários.

A pesquisa de Gino concluiu que as promessas de honestidade no início do estudo levaram a uma maior honestidade entre os participantes. No entanto outros pesquisadores se perguntam se esses dados seriam de fato precisos.

Contestações

Um artigo publicado em 16 de junho no The Chronicle of Higher Education relatou que um dos coautores do estudo foi informado pela Universidade de Harvard de que os números pareciam ter sido falsificados.

Essas preocupações se estenderam para além desse estudo em particular e, agora, Maurice Schweitzer, um ex-colega de Francesca, está revisando oito estudos nos quais colaborou com a profissional. Ele destacou que as alegações contra a professora têm tido um impacto significativo na comunidade acadêmica, considerando seu status como uma referência na área.

Como resultado das alegações e investigações subsequentes, a Universidade de Harvard colocou Gino em licença administrativa. Pouco depois, três pesquisadores, Uri Simonsohn, Joseph Simmons e Leif Nelson, revelaram que os dados do estudo não apenas eram falsos, mas que Gino tinha conhecimento disso e mesmo assim os publicou.

O trio apresentou evidências, incluindo metadados de uma planilha Excel utilizada para documentar os dados do estudo, que demonstraram que os dados foram manipulados para reforçar a conclusão do estudo.