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Notícias / Satélite

Satélite da Agência Espacial Europeia de 2 toneladas irá cair na Terra na quarta, 21

O satélite que foi lançado em 1995 está a 80 quilômetros acima da superfície terrestre e irá cair na Terra na próxima quarta-feira, 21; descubra onde!

Isabelly de Lima Publicado em 20/02/2024, às 08h52

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Ilustração exibindo o ERS-2 - Reprodução / ESA
Ilustração exibindo o ERS-2 - Reprodução / ESA

Um satélite da Agência Espacial Europeia (ESA) está previsto para reentrar na atmosfera terrestre na manhã desta quarta-feira, 21, com uma margem de erro de 15 horas, segundo o Escritório de Detritos Espaciais da ESA. O satélite em questão é o ERS-2, usado para observação da Terra, e sua reentrada será monitorada pela ESA em conjunto com uma rede de vigilância internacional.

De acordo com a ESA, a reentrada do ERS-2 é considerada "natural", sem possibilidade de manobras, tornando impossível prever com exatidão o local e o momento exatos em que ocorrerá a reentrada e a queima do satélite na atmosfera. A atividade solar, que pode afetar a densidade atmosférica terrestre e, consequentemente, a trajetória do satélite, também torna a previsão mais difícil.

Com uma massa estimada em 2.294 kg após o esgotamento de seu combustível, o ERS-2 é semelhante em tamanho a outros detritos espaciais que reentram na atmosfera terrestre regularmente. A maior parte dos fragmentos do satélite deve queimar durante a reentrada, a cerca de 80 quilômetros acima da superfície terrestre.

Local da queda

A ESA afirmou que eventuais fragmentos que atinjam a superfície provavelmente cairão no oceano e não representarão riscos, pois não contêm substâncias nocivas.

Lançado em 21 de abril de 1995, o satélite ERS-2 foi pioneiro em sua época, sendo o mais sofisticado da Europa em sua categoria. Em conjunto com seu antecessor, o ERS-1, o satélite coletou dados cruciais sobre as calotas polares, oceanos e superfícies terrestres, além de monitorar desastres naturais como inundações e terremotos.

Segundo informações da CNN Brasil, os dados obtidos pelo ERS-2 continuam sendo utilizados atualmente pela ESA.