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Notícias / Brasil

Stalker de MG já tinha lista de antecedentes criminais antes de prisão

Kawara Welch, de 23 anos, foi presa no dia 8 de maio após descumprir medidas cautelares em perseguição contra médico de MG

Kawara Welch - Reprodução/Redes Sociais
Kawara Welch - Reprodução/Redes Sociais

Recentemente, a artista plástica Kawara Welch, de 23 anos, chamou atenção entre a mídia brasileira após ser presa por perseguição a um médico de Ituiutaba, em Minas Gerais. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), porém, essa não é a única acusação da jovem, que também responde por roubo, ameaça, furto e lesão corporal.

Segundo o g1, estes outros processos contra a mulher se relacionam a crimes ocorridos entre 2021 e 2024, posteriores ao início da perseguição contra o médico, que se deu em 2019. Além disso, seus antecedentes criminais também incluem crimes contra a administração da Justiça, por denunciação caluniosa e coação no curso de processo.

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Kawara foi presa no dia 8 de maio, e a pena para o crime de stalking, o qual ela é acusada, pode variar de seis meses a dois anos de prisão. Considerada foragida desde março de 2023, ela foi presa em uma universidade de Uberlândia, onde cursava nutrição.

Entenda o caso

Ao Fantástico, o médico que foi perseguido por Kawara contou que a jovem constantemente lhe enviava fotos perturbadoras, com lençóis e cordas amarradas ao pescoço, e mensagens de despedida, como se ameaçasse cometer suicídio. Vale mencionar que o primeiro contato entre os dois foi em 2018, quando ele a atendeu para um quadro de depressão.

Ela chegou a me passar 1.300 mensagens em um dia. E mais de 500 ligações num único dia. Eu troquei de número de celular umas três ou quatro vezes, mas parei de trocar porque vi que era totalmente inútil. Ela tinha uma facilidade incrível em achar meu número novo", revelou o médico em entrevista.

Em contramão, o advogado de defesa de Kawara, Jean Fillipe Alves, que deve apresentar um pedido de revogação da prisão e habeas corpus em breve, existem provas de que o médico teria iniciado um relacionamento com a mulher: "Ela não consegue ficar longe dele porque ele sempre vai atrás dela, dizendo que a ama e colocando a família como impedimento para eles ficarem juntos".

Porém, o médico nega ter qualquer relacionamento com sua perseguidora, e segundo o delegado Rafael Faria, "mesmo se houvesse, não justifica de forma alguma esse tipo de ação, esse tipo de conduta da Kawara". Se condenada, a jovem pode responder agora por crimes de perseguição, descumprimento de meninas impostas pela justiça e roubo.