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Notícias / Crânio

Tempestade revela crânio datado do período medieval na Escócia

Uma tempestade que atingiu a Escócia recentemente proporcionou uma impressionante descoberta a uma equipe de arqueólogos

por Giovanna Gomes

ggomes@caras.com.br

Publicado em 14/12/2023, às 11h36

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Arqueólogos encontraram crânio após tempestade - Divulgação/Save Wemyss Ancient Caves Society
Arqueólogos encontraram crânio após tempestade - Divulgação/Save Wemyss Ancient Caves Society

Tempestades recentes na Escócia desenterraram um esqueleto medieval esquecido, levando um grupo de arqueólogos a uma descoberta emocionante.

Tudo ocorreu depois que o diretor do local histórico das Cavernas Wemyss, Stuart Cook, decidiu inspecionar a costa em busca de danos causados pela tempestade, conforme comunicado da Save Wemyss Ancient Caves Society em 12 de dezembro.

Durante sua caminhada pela costa, Cook "deparou-se com o que parecia ser um par de fragmentos de ossos", como ele descreveu no comunicado. "Em uma inspeção mais detalhada, também pude descobrir o que era obviamente um crânio humano saindo da areia", contou, de acordo com o portal Miami Herald.

Após a confirmação de que "os restos mortais não eram recentes", os arqueólogos iniciaram escavações na área, encontrando "dois conjuntos de restos humanos", conforme indicado no comunicado. Esses enterros, provavelmente cobertos por uma camada de pedras, incluíam um corpo enterrado "numa posição agachada".

Esqueletos descobertos anteriormente

A arqueólogaJoanna Hambly, ao comentar os achados, afirmou que os cinco esqueletos anteriormente descobertos próximos às cavernas de Wemyss datam do século 11.

"É provável que os novos achados tenham pelo menos 1.000 anos e sejam de um antigo cemitério medieval agora erodido", disse Hambly. "Por que pode ter havido um cemitério aqui não está claro, mas as primeiras cruzes cristãs encontradas em várias cavernas (da área) ... diz-nos que foram lugares importantes para o cristianismo primitivo e podem ter sido lugares de peregrinação".

Os restos mortais recém-descobertos serão sujeitos a análises forenses no próximo ano, conforme informado no comunicado.