Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Notícias / Astronomia

Teoria de Einstein explica: Estudo descobre deformações de tempo no início do Universo

Quando observamos eventos do Universo primitivo, eles parecem muito mais lentos que os atuais; entenda!

Ingredi Brunato Publicado em 04/07/2023, às 13h45 - Atualizado em 05/07/2023, às 16h34

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Ilustração representando um quasar - Divulgação/ NASA, ESA, Joseph Olmsted (STScI)
Ilustração representando um quasar - Divulgação/ NASA, ESA, Joseph Olmsted (STScI)

Uma curiosa pesquisa publicada pela Nature Astronomy na última segunda-feira, 3, relata ter encontrado evidências de que os eventos ocorridos no início do Universo parecem muito mais lentos para nós do que eles teriam realmente sido. 

Isso, pois, ao longo da duração do Universo, ele foi se expandindo, o que aumentou a distância entre os objetos cósmicos, fazendo com que a luz demore cada vez mais para cruzar o espaço entre um local e outro.

Esse fenômeno causa uma deformação em nossa percepção temporal, o que é explicado pela teoria da relatividade de Albert Einstein — que demonstra a importante relação entre as grandezas de espaço e de tempo. 

Relógios cósmicos

Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram mais de 190 quasares, que são buracos negros supermassivos localizados no centro de galáxias. Ao consumirem lentamente essas galáxias, os quasares emitem uma grande quantidade de brilho, assim como raios gama, raios-X, raios ultravioleta e outros. 

Em nossos telescópios, essas regiões espaciais parecem estar em um constante festival de fogos de artifício, por isso podendo ser usadas pelos astrônomos como relógios cósmicos para medir a passagem do tempo. 

Quando observamos sinais emitidos por quasares cerca de 12,8 bilhões de anos atrás, quando o Big Bang havia ocorrido há apenas 1 bilhão de anos — que, por serem muito distantes de nosso planeta estão nos alcançando apenas agora —, a atividade desses objetos espaciais parece ser 5 vezes mais lenta do que teria sido no momento em que de fato aconteceu.

Se você estivesse lá, neste Universo infantil, um segundo pareceria um segundo – mas de nossa posição, mais de 12 bilhões de anos no futuro, esse tempo inicial parece se arrastar", explicou Geraint Lewis, o principal autor da pesquisa, conforme informou a CNN.