No Brasil, a primeira — e, até agora, a única — vítima fatal faleceu no último mês de julho
Redação Publicado em 13/09/2022, às 17h49
O departamento de saúde pública da cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, divulgou recentemente a primeira morte por varíola dos macacos no país. A doença, embora já tenha infectado mais de 35 mil pessoas ao redor do mundo, raramente leva à morte, de forma que, até o momento, menos de 20 óbitos foram registrados.
No caso da vítima fatal norte-americana, tratava-se de um paciente "severamente imunocomprometido", de acordo com informações repercutidas pela ANSA, ou seja, alguém que tinha uma imunidade muito baixa.
As defesas fracas do indivíduo, dessa forma, não foram capazes de combater o vírus, tornando o quadro letal.
Pessoas gravemente imunocomprometidas que suspeitam que tenham varíola dos macacos devem procurar ajuda médica e ter um tratamento precoce durante toda a duração da doença", enfatizou o departamento de Los Angeles a fim de prevenir outras fatalidades.
A doença causada pelo vírus monkeypox já é endêmica no continente africano desde os anos 70. Em 2022, todavia, ela começou a se espalhar através do mundo, levando a OMS a declarar uma nova emergência de saúde pública.
A contaminação pelo agente infeccioso causa, no geral, sintomas semelhantes ao da gripe, como febre, dores no corpo e de cabeça. O diferencial dela são as típicas erupções na pele, que provocam dor e coceira.
Embora a maioria dos adultos apresente quadros leves ao experienciarem a varíola dos macacos, vale lembrar que essa é uma doença perigosa para crianças.
