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Notícias / Ameaças

Vereadoras e deputada do PSOL recebem ameaças de 'estupro corretivo' como 'cura lésbica'

Membros do PSOL de Minas Gerais ainda revelaram terem sido ameaçadas de morte

Redação Publicado em 21/08/2023, às 12h04

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Parlamentares receberam ameaças - Divulgação / Twitter
Parlamentares receberam ameaças - Divulgação / Twitter

Nos últimos dias, três membros do PSOL em Minas Gerais revelaram ter recebido e-mails contendo ameaças de morte e "estupro corretivo". As mensagens foram dirigidas às vereadoras Iza Lourença e Cida Falabella, bem como à deputada estadual Bella Gonçalves. Os casos estão sob investigação da Polícia Civil.

A primeira comunicação foi direcionada à deputada Bella Gonçalves em 8 de agosto. Nesse e-mail inicial, o remetente exigiu sua renúncia ao mandato, escrevendo: "Seremos breves: você é lésbica e, por isso, sua presença não será mais tolerada".

Inicialmente, a parlamentar optou por não divulgar as ameaças. No entanto, a situação mudou quando, juntamente com Iza Lourença e Cida Gonçalves, a política recebeu a segunda ameaça que mencionava o "estupro corretivo" como uma suposta "terapia cognitiva para curar a lesbianidade". Conforme apurou o portal O Globo, o autor afirmava que iria até as casas das vítimas para pôr em prática tal ameaça.

Dados pessoais

Após a denúncia tornar-se pública, Iza Lourença recebeu novas ameaças entre a última sexta-feira e esta segunda-feira, com detalhes inclusos. Até mesmo a filha da vereadora foi mencionada na mensagem que descrevia um crime de estupro e assassinato.

Para Bella Gonçalves, as ameaças parecem ter como objetivo obstruir a atividade parlamentar das mulheres e questionar seu papel na política. Ela compartilhou: "Eles questionam justamente o lugar das mulheres na política. Fui a primeira vereadora lésbica e sou a primeira deputada lésbica. Isso tudo atrapalha o nosso trabalho, obstrui. Estava recolhendo assinaturas para uma CPI do Transporte e agora preciso repudiar a violência".

A fonte destaca que, além de acionar as autoridades policiais para investigação, as parlamentares também buscaram proteção da Guarda Municipal e entraram em contato com os Ministérios da Justiça, Direitos Humanos, Cidadania e Igualdade Racial.