Autoridades dos EUA acreditam que Joanne Marian Segovia liderava uma operação internacional de venda de drogas
Redação Publicado em 06/04/2023, às 10h03
Nos Estados Unidos, uma mulher de 64 anos foi recentemente indiciada sob suspeita de liderar uma operação internacional de tráfico de drogas. Apelidada de "vovó do crime", ela venderia diversas substâncias opioides, incluindo fentanil.
Segundo informações do New York Post, as autoridades norte-americanas acreditam que Joanne Marian Segovia vivia uma "vida dupla", de forma que seu marido (e também o restante da família) não estava ciente do esquema criminoso comandado pela parceira.
O caso é tornado ainda mais surpreendente pelo fato da estadunidense trabalhar em um sindicato de policiais, convivendo diariamente, portanto, com agentes da lei. Ela por vezes teria ainda usado os computadores do seu trabalho para encomendar os lotes de droga.
Esses pacotes de narcóticos — que vinham de Hong Kong, Índia e Cingapura — eram recebidos por ela em sua casa, com um exterior que os disfarçava como "brindes para festas de casamento" e "chocolates". A operação de narcotráfico foi executada por Segovia de 2015 para cá, durando cerca de sete anos.
As autoridades e conhecidos da "vovó do crime" atualmente tentam entender por qual motivo ela teria decidido começar a traficar drogas.
Eles não precisavam de dinheiro. Ambos [Segovia e seu marido] ganharam muito dinheiro e não precisavam de nada", apontou Irma Segovia Sweat, uma parente da acusada, ainda de acordo com o New York Post.
Caso Joanne Marian Segovia seja considerada culpada pelas acusações de envolvimento com o narcotráfico internacional, ela é elegível para uma sentença de até 20 anos na cadeia.
