Com a morte da herdeira, a disputa sob a administração de seus bens e direitos valiosos se acirrou
Elvis Presley fascinou gerações ao misturar o jeito galanteador com a voz grave e aveludada no canto, se tornando um dos cantores e atores de maior sucesso comercial na história do mundo. Por outro lado, sua vida pessoal tornou-se objeto de desejo da mesma forma que sua fama emergiu midiaticamente, com questões íntimas sendo perseguidas pela imprensa até seu último dia de vida.
O episódio, em questão, foi 16 de agosto de 1977, com o Rei do Rock falecendo aos 42 anos ao sofrer uma parada cardiorrespiratória no banheiro de sua famosa mansão em Memphis, a badalada Graceland. Contudo, se engana quem acredita que questões pessoais de Presley deixaram de ser assunto após sua morte — do contrário, 46 anos após o óbito, sua família continua rendendo assunto.
O episódio mais recente se deu após o lançamento do filme 'Elvis'. Lisa Marie Presley, única filha do astro, faleceu aos 54 anos, dias depois da obra ser premiada no Globo de Ouro, evento em que ela estave presente. Sendo a herdeira direta de seu espólio, ela teve dois filhos, Riley Keough e Benjamin Storm Presley Keough, este último, falecendo em 2022.
Restou apenas Riley como herdeira direta, fato que se tornou motivo de discussão acirrada quando Priscilla Presley, ex-esposa de Elvis e mãe de sua única filha, decidiu contestar a disposição dos bens, apontando que Riley não deveria ser exclusivamente beneficiada com o testamento.
Priscilla ajudava a administrar o espólio do ex-companheiro e, não satisfeita com as participações já direcionadas a ela, foi ao tribunal para contestar a validade dos documentos que apontam Riley, atualmente no elenco do seriado 'Daisy Jones & The Six', como única administradora.
De acordo com o jornal O Globo, a movimentação foi realizada ainda em janeiro deste ano e não obteve resposta judicial dos advogados de Keough. Priscilla ainda alega que a assinatura de sua filha nos documentos de 2016 “parece inconsistente com sua assinatura usual e habitual”.
A revisão do testamento foi feita no ano de 2005, quando Lisa e seu gerente de finanças venderam 85% da Elvis Presley Enterprises, responsável pela comercialização de produtos com a imagem do astro, por cerca de US$ 97 milhões, distribuído em ações, alívio de dívidas e dinheiro.
Além da questão de Riley, duas meias-irmãs mais novas também são beneficiárias, fato não pautado publicamente por Priscilla, visto que os detalhes do processo ainda devem ser avaliados minuciosamente pela Justiça.
