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Matérias / Museu do Ipiranga

Criptas e origem do nome: 5 curiosidade sobre o Museu do Ipiranga

Mais antigo museu público da cidade de São Paulo, o local foi reaberto nas comemorações do bicentenário da Independência

Éric Moreira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 05/09/2022, às 15h52 - Atualizado em 24/01/2024, às 15h25

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Fotografia do Museu do Ipiranga - Webysther/ Creative Commons/ Wikimedia Commons
Fotografia do Museu do Ipiranga - Webysther/ Creative Commons/ Wikimedia Commons

O Museu Paulista da Universidade de São Paulo — mais conhecido, na verdade, como Museu do Ipiranga — é o museu público mais antigo da cidade de São Paulo, sendo também um dos mais visitados após sua reabertura.

A construção fica localizada no Parque da Independência, sendo abrigo de diversos artefatos relacionados à época em que o evento ocorreu, há quase 200 anos.

Sua inauguração ocorreu, por sua vez, no dia 7 de setembro de 1895, e possui um acervo com cerca de 150 mil itens, de forma a ser uma instituição científica, cultural e educacional em atuação na História.

Sabendo disso, confira a seguir 5 curiosidades sobre o Museu do Ipiranga:

Fotografia de 2006 do Museu do Ipiranga
Fotografia de 2006 do Museu do Ipiranga / Crédito: Foto por Delma Paz pelo Wikimedia Commons

1. Construção 

Inaugurado no dia 7 de novembro de 1895, o Museu do Ipiranga foi idealizado pelo arquiteto italiano Tommaso Gaudenzio Bezzi, em homenagem à Independência do Brasil, levando ao todo 6 anos para que fosse concluído.

Ao contrário de algumas outras construções relacionadas a figuras históricas, nem Dom Pedro I ou qualquer outro membro da família imperial brasileira morou no local. Até mesmo porque a obra foi inaugurada 73 anos depois da Independência, e 61 anos depois da morte do primeiro imperador brasileiro.


2. Museu Paulista?

O nome oficial do edifício-monumento não é realmente Museu do Ipiranga, apesar de ser mais conhecido dessa forma. Seu nome real é Museu Paulista da Universidade de São Paulo.

Além do mais, o motivo para a popularização do nome se relaciona unicamente ao local em que ele se encontra: o bairro do Ipiranga, na cidade de São Paulo.


3. Jardins do Ipiranga

Os belos jardins próximos ao Museu do Ipiranga, por sua vez, foram projetados somente no século passado, inspirados no clássico jardim do Palácio de Versalhes, na França. O responsável por idealizar o local foi o paisagista belga Arsenius Puttemans, sob encomenda do primeiro prefeito da cidade de São Paulo, o advogado.

Inaugurado oficialmente em 1909, os jardins do Museu do Ipiranga se tornaram um ponto turístico e até mesmo de passeio entre moradores da cidade de São Paulo, de foma a atrair muitos olhares e fotos, tamanha sua beleza.

Fotografia de jardins do Museu do Ipiranga
Fotografia de jardins do Museu do Ipiranga / Crédito: Foto por Luiz coelho pelo Wikimedia Commons

4. Fechamento e reabertura

Apesar da grandiosidade e valor da construção, ela ainda sofreu com a ação do tempo ao longo dos anos, o que levou o prédio a ser fechado no final de 2013, sob ameaça de que o forro do teto poderia ceder eventualmente.

Desde então, diversos reparos à construção foram feitos, e a instituição foi inaugurada no ano passado, em comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil — evento este tão especial, que até mesmo o coração de Dom Pedro I, primeiro imperador do Brasil e quem proclamou a Independência, veio de Portugal para as celebrações.


5. Corpo de Dom Pedro I

A construção, por fim, fica localizada próxima ao Parque da Independência, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. No parque, por sua vez, fica localizado o Monumento à Independência — ou Monumento do Ipiranga —, conjunto histórico que abriga a Cripta Imperial.

Da esquerda para a direita: Amélia, Pedro e Leopoldina
Da esquerda para a direita: Amélia, Pedro e Leopoldina / Crédito: Domínio Público/Friedrich Dürck-Simplício Rodrigues de Sá-Josef Kreutzinger

A cripta é o local onde ficam armazenados os restos mortais de Dom Pedro I — que em seu leito de morte pediu para que seu coração fosse separado de seu corpo, de forma que o corpo viesse para o Brasil e o órgão permanecesse em Portugal, onde ele faleceu — e de suas duas esposas, as imperatrizes Leopoldina e a Amélia.