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Matérias / Halloween

De serra elétrica a 'cadáver' decapitado: Veja a decoração de Halloween que fez vizinhos chamarem a polícia

Em 2020, o artista norte-americano Steven Novak criou uma cena de massacre tão realista que acabou preocupando a vizinhança

Ingredi Brunato Publicado em 11/10/2023, às 17h06

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Fotografia da residência - Divulgação/ Arquivo Pessoal/ Steven Novak
Fotografia da residência - Divulgação/ Arquivo Pessoal/ Steven Novak

Todos os anos, no dia 31 de outubro, os Estados Unidos tem como tradição a comemoração de um de seus feriados mais macabros: o Halloween, traduzido pelos brasileiros como 'Dia das Bruxas'. 

Uma dos costumes mais marcantes da celebração é aquele em que as crianças, vestindo fantasias de tons macabros, invadem as ruas para ir de casa em casa tocando campainhas e perguntando "gostosuras ou travessuras?" aos seus donos, ao que são presenteadas com doces. 

Outra característica importante do Halloween são suas decorações: teias de aranha artificiais, neblina falsa e abóboras cortadas com formato de rostos, por exemplo, formam os itens decorativos mais comuns da data. Eles costumam ser colocados já no início de outubro por lojas e residências, assim já criando a atmosfera típica da comemoração. 

Em 2020, no entanto, um artista acabou chamando a atenção das autoridades, e, eventualmente, até mesmo da imprensa devido às suas decorações realistas. 

Steven Novak, morador da cidade de Dallas, no estado norte-americano do Texas, decidiu inovar naquele 31 de outubro: longe de apenas comprar uma bruxinha de brinquedo ativada por sensores de movimento para assustar quem passasse na frente de sua casa, que é um produto já bem usual da data, ele decidiu criar uma sangrenta cena do crime de mentirinha em frente à sua residência. 

A arte 

O cenário em seu quintal incluía um "cadáver" na frente da porta que parecia ter tido sua cabeça despedaçada pela queda de um cofre; outro corpo no telhado empalado por uma espada e um terceiro atravessado por uma serra elétrica. O cadáver decorativo se encontrava ao lado de um carrinho de mão cheio de restos mortais mutilados e envolvidos em sacos de lixo. 

Fotografias mostrando decoração em detalhes / Crédito: Divulgação/ Arquivo Pessoal/ Steven Novak 

Sempre criei travessuras como fantasmas voadores ou esculturas minhas de neve de 2,10 metros de altura, então, se eu fosse fazer o Halloween, era óbvio que deveria ser hiper realista... Algo que realmente assustaria as pessoas que passavam no escuro. Então eu preparei alguns bonecos e joguei 20 galões de sangue por todo lado", explicou o artista ao Dallas Observer na época. 

Embora todas as partes deste massacre sejam falsas, foram convincentes o suficiente para fazer com que o departamento de polícia local recebesse telefonemas a respeito da casa de Novak

Imagem de policiais visitando Steven Novak / Crédito: Divulgação/ Arquivo Pessoal/ Steven Novak 

Ainda de acordo com o veículo, uma viatura costumava passar na frente de sua casa apenas para dizer que responderam aos chamados, ainda que já soubessem que não estavam diante dos restos de um crime, e sim do trabalho de um entusiasta do Halloween

"[A coisa de que] tenho mais orgulho é do carrinho de mão tombado pela rua cheio de sacolas pesadas, parecendo uma tentativa fracassada de se livrar dos corpos desmembrados no meio da noite", revelou Novak ainda. 

Vale acrescentar que, quando o sangue falso era lavado pela chuva, o estadunidense era obrigado a refazer parte das decorações, de forma que muitas vezes vizinhos, quando passeavam com os cachorros nas primeiras horas do dia, acabaram assistindo o homem "regando os corpos" com o líquido vermelho, um acontecimento sem dúvida inusitado. 

Outro detalhe interessante é que, embora Steven Novak tenha viralizado no Halloween de 2020, ele continuou criando cenários interessantes nos anos seguintes. Em 2021, por exemplo, o artista criou uma "fonte de sangue": 

O norte-americano documenta suas decorações criativas no Instagram, fazendo vídeos a respeito e também tutoriais para aqueles que quiserem repetir sua proeza em suas próprias residências.