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Matérias / MH370

MH370: O que se sabe sobre o desaparecimento do voo da Malaysian Airlines

Em 8 de março de 2014, desaparecimento do voo MH370 da Malaysian Airlines gerou um dos maiores mistérios da história da aviação

Fabio Previdelli

por Fabio Previdelli

fprevidelli_colab@caras.com.br

Publicado em 15/03/2023, às 17h06 - Atualizado em 08/03/2024, às 13h21

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Cena de ‘Voo 370: O avião que desapareceu’ - Divulgação/Netflix
Cena de ‘Voo 370: O avião que desapareceu’ - Divulgação/Netflix

Na madrugada de 8 de março de 2014, o voo MH370 da Malaysian Airlines saiu do aeroporto de Kuala Lumpur (Malásia) com destinho a Pequim (China), com 239 pessoas a bordo, entre passageiros (227) e tripulantes (12).

Pouco após a decolagem, o avião apenas desapareceu das telas do radar e nunca ninguém mais soube explicar o que aconteceu naquele fatídico dia. Nove anos depois, o evento ainda é mistério perturbador que ainda hoje rendem diversas teorias da conspiração

Detalhes do voo MH370 da Malaysian Airlines são repercutidos na minissérie documental da Netflix ‘Voo 370: O avião que desapareceu’. Dividido em três episódios, a produção reúne familiares de sobreviventes, cientistas e jornalistas investigativos para tentarem explicar o que teria acontecido naquele 8 de março. 

Mas antes de você assistir o documentário da Netflix, a equipe do site do Aventuras na História resgatou tudo que você precisa saber sobre o voo MH370 da Malaysian Airlines.

O trajeto

Por volta das 0h41 (horário local) de 8 de março de 2014, o voo MH370 da Malaysia Airlines saiu do aeroporto de Kuala Lumpur (Malásia) e tinha como destino a cidade chinesa de Pequim. 

O Boeing 777 se comunicou pela última vez com a controle de tráfego aéreo cerca de 38 minutos depois da decolagem, enquanto sobrevoava o Mar da China Meridional. Por algum motivo, descobriu-se mais tarde, o voo teve a rota alterada em direção oeste, cruzando a Península Malaia e o Mar de Andaman.

Cena de ‘Voo 370: O avião que desapareceu’/ Crédito: Divulgação/Netflix

Conforme relatado pela Veja, até o momento de seu desaparecimento, o comandante do MH370 não havia feito nenhum relato de anomalia no voo. Os monitores do radar também não apontaram nada fora do padrão. 

Os registros do satélite apontam que o Boeing 777 voou por várias horas antes de desaparecer dos radares, até que o combustível da aeronave se esgotasse. O MH370 da Malaysia Airlines transportava 239 pessoas entre passageiros e tripulantes

O primeiro episódio do documentário da Netflix, ‘O piloto’, analisa de perto as primeiras horas e dias desde o desaparecimento do Boeing 777. Incluindo as inúmeras teorias da conspiração e mentiras que surgiram, como o possível ‘suicídio coletivo’ causado pelo piloto Zaharie Ahmad Shah. Algo já desmentido.

+ Quem era o piloto do voo MH370? Avião jamais foi encontrado

O segundo acidente

Se o desaparecimento de um Boeing 777 já é algo que chama a atenção, um segundo episódio envolvendo a Malaysian Airlines com certeza abalaria os noticiários. E foi justamente isso que aconteceu menos de seis meses depois do sumiço do MH370

Em julho daquele ano, a companhia aérea viu a tragédia do voo MH17, abatido por um míssil russo. No segundo episódio da minissérie documental, ‘O sequestro’, especialistas discutem como as chances de duas aeronaves da mesma companhia aérea caírem em tão pouco tempo são ínfimas. O que fez surgiu algumas teorias da conspiração.

Cena de ‘Voo 370: O avião que desapareceu’/ Crédito: Divulgação/Netflix

Em 8 de fevereiro deste ano, além do mais, a NPR publicou um relatório feito por uma equipe internacional de investigadores que aponta que havia “fortes indícios” de que o abatimento da aeronave foi aprovado pelos chefes de estado russos. Algo que a Rússia negou.

Os destroços e o fim das buscas

Já no terceiro e último episódio, ‘A interceptação’, o documentário explora mais afundo as possíveis respostas para as perguntas: como o MH370 desapareceu e quais motivações poderiam existir para isso?

Sabe-se que, após 16 meses de buscas infrutíferas, em 29 de julho de 2015, um ‘flaperon’ (parte da asa) foi achado na ilha francesa de Reunião, no Oceano Índico. Pouco depois, outras supostas partes foram avistadas na Tanzânia, Moçambique, África do Sul, Madagascar e Maurício.

O ‘flaperon’ encontrado em 2015/ Crédito: Divulgação/Netflix

Especialistas e o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, confirmaram que os destroços eram do MH370, mas alguns jornalistas e familiares estão céticos por diversas razões, principalmente pela falta de transparência do governo e das autoridades. 

+ Blaine Gibson: o homem que ficou conhecido como 'caçador de destroços do voo MH370'

Apesar de todas as polêmicas, as autoridades encerraram oficialmente as buscas pelo voo MH370 da Malaysian Airlines em 2017, jamais conseguindo explicarem o que causou a queda do Boeing 777, onde a aeronave caiu exatamente o que motivou o acidente. Nove anos se passaram e o MH370 continua sendo um dos maiores mistérios da história da aviação.