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Matérias / Shakespeare

Musical faz homenagem cômica a Shakespeare em São Paulo; entenda adaptações

Em entrevista ao portal Aventuras na História, ator e diretor de ‘Alguma Coisa Podre’ entregaram papel de Shakespeare no musical e bastidores das adaptações

Mariana Krunfli, sob supervisão de Arthur Pazin Publicado em 01/08/2023, às 14h51

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Shakespeare ganha homenagem em ‘Alguma Coisa Podre’ - Caio Gallucci
Shakespeare ganha homenagem em ‘Alguma Coisa Podre’ - Caio Gallucci

O musical 'Alguma Coisa Podre', inspirado na produção da Broadway 'Something Rotten', faz homenagem cômica a William Shakespeare e está em cartaz no Teatro Porto, em São Paulo, até 6 de agosto. Em entrevista ao portal Aventuras na História, Gustavo Barchilon, o diretor da produção, e o ator Wendell Bendelack, que estrela a peça como Nostradamus, falaram sobre os bastidores das adaptações do musical e ainda refletiram sobre o papel de Shakespeare na trama.

"Quando assisti lá fora, achei que estavam brincando com o mito. Mas, ao mesmo tempo, existem muitas histórias sobre Shakespeare, de que ele não existiu, de que ele era realmente um cara que roubava as ideias de outras pessoas, de que eram várias pessoas que inventaram o Shakespeare, de que era um cara que escreveu a peça para um ator por quem ele era apaixonado, desde Romeu e Julieta até o Rei Lear. [...] Então, acho que a peça é uma ode a Shakespeare, não um desrespeito. É uma grande homenagem a Shakespeare e ao gênero musical. Achei uma sacada incrível", compartilhou Wendell Bendelack.  

Adaptações

Com diversas mudanças para a adaptação brasileira do musical, Gustavo Barchilon também contou como conseguiu liberdade para modificar o texto original da produção: "Com a versão de Barnum – o Rei do Show, que também dirigi, abri um caminho com escritórios internacionais. No caso de Barnum, eu mudei bastante o texto original. Os autores já faleceram, mas o escritório que tem os direitos considerou que eu melhorei o conteúdo. Tanto que eles transformaram a nossa versão em Bíblia – que significa que se alguém for montar Barnum agora deverá seguir o conteúdo do que fizemos aqui no Brasil".

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"Acredito que, com esse trabalho anterior, ganhei uma liberdade lá fora. Conheço o Karey [autor de Something Rotten], então, durante a adaptação do roteiro, eu sugeria a mudança, ele questionava e eu justificava. Acho que consegui ter essa liberdade com ele porque eu explicava o que queria comunicar com determinada alteração. Quando ele percebia que a ideia era a mesma dele no original, ele liberava. Foi um trabalho conjunto meu, do Claudio e do Karey", acrescentou o diretor de 'Alguma Coisa Podre'.