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Matérias / Antiguidade

As músicas mais antigas — e impressionantes — da História

Ouça os hinos da Antiguidade, reconstruídos em um trabalho minuciosos feito por historiadores e arqueólogos

Redação Publicado em 19/11/2019, às 10h00

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Competição de música entre Apolo e Marsyas - Getty Images
Competição de música entre Apolo e Marsyas - Getty Images

A música nos acompanha desde a Pré-História. O instrumento mais antigo do conhecido, a Flauta de Divje Babe, data de 40 mil anos atrás. Mas é bem possível que, batucando em troncos ou cantando, a música seja talvez mais antiga que nossa própria espécie.

O que é bem mais recente é a capacidade de registrar a música para a eternidade: a notação musical. Isso veio depois da escrita e as primeiras formas musicas foram registradas com códigos escritos.

Como elas soavam? Qual o timbre do instrumento usado na época? Como se cantava? Graças aos historiadores, arqueólogos e, principalmente, músicos interessados, podemos ter uma ideia.

MÚSICAS HURRIANAS

São as mais antigas já descobertas - datam de 1.400 a.C. Foram encontradas na década de 1950 no Palácio Real de Ugarit - cidade portuária hitita que corresponde hoje à parte da Síria. São cerca de 36 músicas diferentes, todas em escrita cuneiforme, com notação acadiana e gravadas em tábuas de argila.

Mas somente uma delas está quase completa. Chama-se Nikkal, nome de uma deusa canaanita, e contém instruções para que um cantor seja acompanhado por um instrumento de nove cordas, parecido com uma lira ou harpa.

As tábuas podem ser vistas no Museu Nacional de Damasco.

PRIMEIRO HINO DÉLFICO PARA APOLO

Os hinos délficos são duas composições gregas do período helenístico. O ano exato em que foram compostas ainda é controverso, mas acredita-se que tenha sido entre 138 e 128 a.C. Ambas são dedicadas a Apolo, deus do Sol, e foram encontradas em fragmentos de pedra nos arredores de Delfos, em 1893.

São as primeiras músicas que têm o autor registrado. O Primeiro Hino usa notação vocal e foi escrito por Athénaios Athenaíou (Athenaeos, filho de Athenaeos). Já o Segundo Hino usa a notação musical e foi escrito pelo ateniense Limenios, filho de Thoinos, em 128 a.C..

Ambos são monofônicos, isto é, com uma só linha melódica, sem partes diferentes para os acompanhamentos. Foram escritos para a pitaida, procissão religiosa que os atenienses realizaram para Delfos que acontecia em ocasiões especiais, geralmente após certos presságios.


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