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Matérias / Família Imperial Brasileira

Pedras e ouro: As histórias por trás das valiosas coroas imperiais

Feitas para abrigar as cabeças de Dom Pedro I e II, elas chamam pela delicadeza e luxo até os dias atuais

Wallacy Ferrari Publicado em 24/09/2022, às 18h00 - Atualizado em 09/12/2022, às 08h53

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Dom Pedro II e I ostentando as coroas listadas no artigo - Domínio Público / Museu Imperial
Dom Pedro II e I ostentando as coroas listadas no artigo - Domínio Público / Museu Imperial

Símbolo máximo de um líder de uma realeza, a coroa figura na cabeça dos monarcas que ocupam o trono máximo, ostentando o poder e importância de sua figura de diversas formas dentro de uma hierarquia notória.

Normalmente confeccionada com itens luxuosos, como metais e pedras preciosas, elas são protegidas e guardadas com esmero, inclusive após a morte dos detentores ou até mesmo com o fim da realeza com a chegada da República.

Dessa forma, a realeza brasileira, que chega ao fim quando a república presidencialista chega ao poder, não apenas deixou para trás a liderança diplomática de Dom Pedro II, mas deixou em terras tupiniquins a coroa usada pelo último imperador, hoje compondo o acervo do Museu Imperial de Petrópolis, no Rio de Janeiro.

Contudo, a história por trás da coroa a torna uma das joias mais importantes da América, como classificou o portal Nossa, do UOL, ao atribuir a confecção da peça ao ourives Carlos Marin, passando o item ao jovem Pedro II durante sua coroação, com apenas 15 anos.

A composição dela foi apresentada a população, pela primeira vez, em julho de 1841, reciclando diversas joias que a Família Imperial Brasileira já tinha em seu espólio. Por tal fato, ela totaliza pouco menos de dois quilos com seus 639 brilhantes e 77 pérolas, sendo algumas delas, herdadas da coroa do pai, Pedro I.

Outras coroas

Se engana quem acredita que o filho recebeu a mesma coroa que o pai; a peça de Dom Pedro IIera ainda mais trabalhada, com ouro 22 quilates em sua composição e um peso que ultrapassava 2,5 quilos. Esta chegou a desaparecer, mas foi encontrada em 1943 e compõe o acervo do Museu Imperial.

Ao seu redor, existem oito escudos, que estampam armas imperiais, ramos de café, tabaco e florões, decorando a peça. Devido à transferência de pedras para a do herdeiro, a versão disponível para visualização no Museu é a desmontada, sem as pedras que fizeram parte da primeira coroa.

O portal da Casa Monárquica ainda acrescenta o motivo da transferência das pedras: "Após a renúncia do Imperador Dom Pedro I e do conturbado Período Regencial, esperava-se um grande período de paz e prosperidade para o Império, o que realmente aconteceu".