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Matérias / Entretenimento

A personagem que 'impediu' atriz brasileira de sair na rua

Em 2003, foi transmitida na TV Globo a novela 'Mulheres Apaixonadas', que deu certa dor de cabeça à atriz; confira!

Éric Moreira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 28/05/2023, às 08h00

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Oswaldo Louzada, Regiane Alves e Carmem Silva, atores na novela 'Mulheres Apaixonadas' - Reprodução/Twitter
Oswaldo Louzada, Regiane Alves e Carmem Silva, atores na novela 'Mulheres Apaixonadas' - Reprodução/Twitter

No Brasil, assistir novelas é considerado praticamente uma tradição familiar. E não à toa, algumas dessas produções, bem como certos personagens, se tornam figuras eternizadas na memória dos brasileiros. Afinal, como esquecer de icônicas vilãs como Nazaré Tedesco (Renata Sorrah) em 'Senhora do Destino', ou Carminha (Adriana Esteves) em 'Avenida Brasil'?

E em 2003, uma novela que ocupou grande espaço em meio às rodas de conversa foi 'Mulheres Apaixonadas', criada por Manoel Carlos, tendo sido transmitida entre fevereiro e outubro daquele ano. Em seu elenco, nomes clássicos das telenovelas brasileiras marcam presença, como Carolina Dieckmann, Camila Pitanga, Susana Vieira e Tony Ramos.

Porém, como em toda boa novela, a vilã não poderia receber pouco destaque. O que representou, embora muito positivo para a carreira, um pequeno problema para Regiane Alves, que deu vida a Dóris de Souza Duarte.

A atriz Regiane Alves em 2003, durante as gravações de 'Mulheres Apaixonadas'
A atriz Regiane Alves em 2003, durante as gravações de 'Mulheres Apaixonadas' / Crédito: Reprodução/Twitter

Personagem cruel

Em 2020, quando foi anunciado que 'Mulheres Apaixonadas' seria reprisado pelo canal Viva, a atriz Regiane Alves brincou em publicação no Twitter sobre sua personagem, que maltratava os avós na trama, enquanto celebrava a reprise da novela que a eternizou como uma das mais odiadas vilãs da televisão brasileira.

A partir de hoje Dóris e toda sua família estarão de volta no canal Viva. Estou muito feliz em poder rever um trabalho tão especial, importante e que por vezes me impediu de sair na rua [risos]", escreveu.

O comentário da atriz, embora bem-humorado, não foi à toa. Não, ela não precisou realmente andar a espreita pelas ruas, com medo de ser linchada pelas ações de sua personagem, mas de fato o comportamento de Dóris gerava grande revolta nos telespectadores, conforme lembrado pelo Estadão.

Ao longo da trama, ela ainda se envolveu com o personagem Marcos, também um vilão na trama, vivido por Dan Stulbach, que chocou os noveleiros de todo o Brasil nas cenas em que espancou a professora Raquel (Helena Ranaldi), com uma raquete.

Dóris e Marcos, em 'Mulheres Apaixonadas'
Dóris e Marcos, em 'Mulheres Apaixonadas' / Crédito: Reprodução/Vídeo/YouTube

Importância social

Como já mencionado, é um forte elemento da cultura brasileira o hábito de se consumir as telenovelas. E isso pode ser percebido inclusive pelo fato de, por vezes, algumas dessas situações representadas nas TVs fomentarem importantes debates na sociedade e, ainda além, incentivarem mudanças significativas no país.

Por exemplo, com tamanho destaque que a novela teve na época, Regiane Alves e Daniel Zettel — ator que deu vida ao irmão de Dóris, Carlinhos, em 'Mulheres Apaixonadas' — foram até mesmo convidados ao Senado Federal.

Na ocasião, ajudaram na divulgação do certificado de Cidade Amiga da Terceira Idade, uma iniciativa que incentiva o envelhecimento saudável e digno, criada pelo órgão político.