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Notícias / Mundo

Alabama marca execução com gás nitrogênio de condenado que sobreviveu à execução

O estadunidense Alan Miller teve sua execução marcada para o próximo mês de setembro, com a nova técnica de gás nitrogênio; entenda!

O condenado Alan Eugene Miller - Divulgação
O condenado Alan Eugene Miller - Divulgação

O estado do Alabama acaba de agendar sua segunda execução de um prisioneiro no corredor da morte, utilizando a nova técnica de gás nitrogênio. A decisão foi tomada apesar das acusações de que esse procedimento é uma forma de punição cruel e incomum, proibida pela Constituição dos Estados Unidos.

A menos que medidas judiciais de último minuto sejam tomadas, Alan Miller, de 59 anos, será executado em 26 de setembro, como determinou nesta quinta-feira, 9, o governador republicano do estado, Kay Ivey.

Se ocorrer, esta morte será notável, por ser a segunda vez que o nitrogênio é usado nos Estados Unidos, e também porque Miller já foi submetido a uma execução mal sucedida da qual sobreviveu.

Em setembro de 2022, ele foi levado até a câmara de morte no centro correcional de Holman, no sul do Alabama, e submetido ao que seus advogados descreveram como tortura física e mental.

Na ocasião, ele ficou amarrado à maca por duas horas enquanto membros da equipe de execução tentavam encontrar uma veia para injetar drogas letais, perfurando seus braços, mãos e pés com agulhas.

Por não conseguir encontrar uma veia, a equipe colocou a maca na vertical, deixando Miller suspenso por 20 minutos, o fez com que o sangue escorresse de seus ferimentos. Após o ocorrido, o Estado cancelou a execução. 

Possível execução

Conforme repercutido pelo The Guardian, Miller foi condenado pelo assassinato de três homens em 1999: Terry Jarvis, Lee Holdbrooks e Scott Yancy, durante um tiroteio no local de trabalho.

Agora, o Alabama está se preparando para realizar sua segunda execução, desta vez com o novo e controverso método de gás nitrogênio. Esse procedimento envolve fazer com que Miller respire nitrogênio puro por meio de uma máscara industrial, levando à privação fatal de oxigênio.

É importante ressaltar que essa técnica foi rejeitada por razões éticas por veterinários nos Estados Unidos e em toda a Europa para a eutanásia da maioria dos animais.