Investigação e descoberta de restos mortais confirmam o que aconteceu com estudante desaparecido desde 1976
por Fabio Previdelli
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Publicado em 21/02/2023, às 10h23 - Atualizado em 24/02/2023, às 09h38
No dia 7 de dezembro de 2021, uma descoberta foi feita em Cusseta, Alabama. Restos esqueléticos foram encontrados dentro de um carro em um riacho, juntamente com uma carteira de identidade
Após testes de DNA, foi confirmado no último domingo, 19, que os restos pertenciam a Kyle Clinkscales, um estudante de 22 anos da Universidade de Auburn que havia desaparecido em janeiro de 1976.
Kyle Clinkscales, com 22 anos na época, foi visto pela última vez com vida em um bar em sua cidade natal, LaGrande, na noite de 27 de janeiro de 1976, antes de desaparecer misteriosamente, aponta o The Guardian.
Ao sair do local, ele pretendia voltar para a universidade, que ficava a cerca de 50 quilômetros de distância, em seu Ford Pinto 1974. Entretanto, Kyle jamais retornou. “Foi como se a terra se abrisse e ele desaparecesse”, disse sua mãe, Louise Clinkscales, certa vez a um jornal local.
Após seu desaparecimento, lagos da região foram drenados em busca de seu veículo, mas as autoridades jamais tiveram sucesso. Mas tudo mudou há pouco mais de um ano. Apesar da descoberta do veículo e dos restos mortais, não foi possível estabelecer a causa e a forma da morte.
Segundo o The Guardian, os pais de Kyle já haviam reportado em uma ocasião que uma misteriosa fonte alertou que o jovem poderia ter sido morto e seu carro jogado num riacho.
Durante as investigações, duas pessoas chegaram a ser presas por algum tempo por estarem atrapalhando o papel das autoridades. Elas estariam dando cobertura para uma terceira pessoa, que teria matado Kyle após ele ouvir algo comprometedor sobre seu possível algoz durante uma conversa que esta pessoa teve no bar.
Entretanto, ninguém foi acusado de assassinato. O estado dos restos mortais também dificultam para os investigadores descobrirem se o jovem foi morto ou se acidentou e acabou saindo da estrada, conforme relatou o Daily Beast em dezembro de 2021.
Infelizmente, nem Louise e tampouco o pai de Kyle, John, viveram o bastante para descobrir o que aconteceu com o filho. Visto que John Clinkscales morreu de ataque cardíaco em 2007, e Louise faleceu 11 meses antes da descoberta da ossada.
