Ex-mulher do Rei do Rock revelou dois cantores irritavam tanto Elvis que 'foram responsáveis pela explosão de dois aparelhos de televisão com uma Magnum .357'
por Fabio Previdelli
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Publicado em 22/04/2024, às 18h00 - Atualizado em 23/04/2024, às 09h36
Elvis Presley foi encontrado inconsciente no chão do banheiro de sua mansão Graceland, em Memphis, em 16 de agosto de 1977. As tentativas para reanimá-lo falharam e ele foi considerado morto às 15h30, já no Baptist Memorial Hospital.
O Rei do Rock, que nos deixou de forma precoce aos 42 anos, tinha uma relação especial com a mansão onde deu seus últimos suspiros. Graceland era seu lar, seu próprio paraíso e também o local onde exalava suas vontades e desejos.
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Exemplo disso é que qualquer tipo de prato feito com peixe era banido da mansão pelo fato de Elvis 'não gostar do cheiro do alimento'. A trilha sonora do local também seguiam as preferências do rei do rock, que não suportava certos tipos de cantores. Descubra!
Quando o artista estava no auge, ele procurava constantemente novos talentos emergentes na indústria musical. E Priscilla Presley, ex-esposa do cantor, conhecia suas preferências — tanto do que ele adora ouvir do que ele simplesmente abominava.
Em seu livro de memória 'Elvis e Eu', que ganhará nova edição publicada pela Rocco a partir do segundo semestre, Priscilla aponta que um estilo específico de músico irritava Elvis de uma maneira única:
Ele não suportava cantores que eram, em suas palavras: 'toda técnica e nenhum sentimento emocional'", escreveu.
E não para por aí, Elvis até citou cantores que ele achava muito talento e pouca substância. Nessa categoria, de artistas sem sentimentos, Presley "colocou firmemente Mel Tormé e Robert Goulet".
Segundo Priscilla, esse tipo de cantor era condenado em Graceland, tanto que Presley atacaria a televisão caso esses artistas aparecessem nela. "[Tormé e Goulet] foram responsáveis pela explosão de dois aparelhos de televisão com uma Magnum.357".
O cantor, porém, vale ressaltar, não tinha nenhuma questão pessoal contra eles. Elvis era apenas apaixonado por música e talento, algo que para ele tinha muito valor, revelou sua ex-mulher; que acrescentou que Presley sabia o que funcionava e o que não funcionava em cima do palco.
"Elvis conseguia identificar o talento instantaneamente. Em Las Vegas, assistíamos regularmente a apresentações de vários artistas emergentes. Se Elvis gostasse do show, ele patrocinava, incentivando os artistas a seguirem suas carreiras, infundindo-lhes confiança e entusiasmo", escreveu.
Mas o livro de memórias da ex-esposa de Elvis Presley não foi dedicado a falar apenas dos músicos que o cantor não gostava. Afinal, Priscilla também deu mais detalhes sobre os artistas que ele admirava.
"Alguns de seus favoritos eram 'Ike & Tina Turner', [a dupla] 'Gary Puckett and the Union Gap', os dançarinos Tybee Arfa e John Bracia; e os veteranos 'Fats Domino' e 'the Ink Spots'", relatou. "Todas as pessoas talentosas merecem reconhecimento em seu ofício".
Elvis também era um grande fã de cantores do Reino Unido, tendo adoração por vozes britânicas distintas, como Tom Jones, particularmente por sua canção 'Green, Green Grass of Home'.
Ele também gostou de ouvir Arthur Prysock, John Gary, o cantor de ópera Robert Merrill, Brook Benton, Roy Orbison e a gravação de Charles Boyer de 'Where Has Love Gone?'.
Por fim, recorda matéria da Rolling Stone Brasil, Elvis Presley também amava David Bowie, chegando até mesmo a pedir para o britânico ser seu produtor em 1977. No entanto, isso jamais aconteceu e Elvis faleceu apenas seis meses depois.
