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Matérias / Paleontologia

Pesquisadores descobrem fósseis de peixes extintos há 410 milhões de anos na Mongólia

O animal foi uma espécie rara que misturou características de tubarão, com esqueletos de cartilagem, com estruturas ósseas rígidas

Wallacy Ferrari Publicado em 08/09/2020, às 07h15

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Parte da cartilagem retirada e escaneada do peixe fossilizado - Imperial College London / Natural History Museum
Parte da cartilagem retirada e escaneada do peixe fossilizado - Imperial College London / Natural History Museum

Uma equipe de paleontólogos da Mongólia localizou impressionantes restos mortais fossilizados de um peixe placoderme que viveu no início do período Devoniano, há cerca de 410 milhões de anos. Nomeada como ‘Minjinia turgenensis’, a espécie teve sua caixa craniana parcialmente encontrada, além de um osso endocondral extenso — responsável por constituir o esqueleto após o nascimento.

Para a surpresa dos pesquisadores, as semelhanças com os tubarões e a crença de que o novo fóssil tinha relação com a evolução da espécie sugeriu a possibilidade de que os esqueletos mais leves do animal, constituídos de cartilagem, podem ter evoluído de ancestrais de esqueletos ósseos, com estruturas menos maleáveis e mais densas.

 Análises apontam setores do fóssil escaneado / Crédito: Brazeau et al , doi: 10.1038 / s41559-020-01290-2.

O estudo, publicado na revista Nature Ecology & Evolution, registra que nenhum placoderma na história da paleontologia havia sido encontrado com um osso endocondral, mas acrescentou que os crânios anteriormente localizados possuíam consistência semelhante.

O principal autor do estudo e pesquisador do Departamento de Ciências da Vida do Imperial College London, dr. Martin Breazeau, afirmou que a descoberta foi inesperada: “A sabedoria convencional diz que um esqueleto ósseo interno foi uma inovação única da linhagem, que se separou do ancestral dos tubarões há mais de 400 milhões de anos; mas aqui está uma evidência clara do esqueleto ósseo interno em um primo de ambos os tubarões e, em última análise, de nós “.