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Egito hoje: aquecimento global, o novo inimigo

Por culpa do homem, o mar está subindo rápido demais. A erosão pode destruir monumentos milenares no delta do rio Nilo. Alexandria é a mais ameaçada

01/06/2007 00h00 Publicado em 01/06/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

No início, foram os saques aos fabulosos tesouros das tumbas dos faraós. Um terremoto destruiu o Farol de Alexandria. Guerras devastaram cidades e construções. Um incêndio atribuído aos cristãos em dezembro de 640 destruiu a Biblioteca de Alexandria, que, acredita-se, abrigava 700 mil rolos de papiro com as obras mais importantes da Antiguidade (incluindo os primeiros textos sobre discos voadores e seres alienígenas de que se tem notícia). Muito tempo depois, a poluição da cidade do Cairo pôs em risco as estruturas das Pirâmides de Gizé. A construção de uma barragem ameaçou o templo de Ramsés nos anos 60. Agora, o aquecimento global está elevando o nível do mar. A erosão avança e pode destruir importantes monumentos históricos no delta do Nilo, como a cidadela de Qait Bey, forte construído sobre a fundação do Farol de Alexandria.

Segundo o Atlas of Climate Change (“Atlas da Mudança Climática”), divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), a ex-capital do império é um dos locais do planeta mais ameaçados pelo aquecimento global.

 

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