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Guatemala, Sudão e Bangladesh: povo contra povo

Alguns países conviveram por anos a fio com disputas sangrentas entre facções políticas ou religiosas e grupos de guerrilha

01/03/2006 00h00 Publicado em 01/03/2006, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

Guatemala (1960-1996)

O conflito entre as guerrilhas de esquerda e as forças armadas do governo militar, no poder após um golpe de estado, deixou 300 mil mortos e desaparecidos e 1 milhão de refugiados. Mesmo após o fim do governo militar, em 1986, grupos continuaram a lutar em defesa dos interesses dos camponeses. Em 1996, foi enfim assinado um tratado de paz.

Sudão (1983-2005)

O maior país da África já havia passado por uma violenta guerra civil entre 1956 e 1972. Onze anos depois, o norte (árabe e mulçumano) e o sul (negro, cristão e animista) voltaram a se enfrentar. O confronto começou quando os árabes, que detêm o poder político desde a independência, em 1956, forçaram o sul a adotar sua religião. Vinte e dois anos e 2 milhões de mortos depois, o país decidiu finalmente formar um governo de união nacional.

Bangladesh (1971)

A guerra entre o Paquistão Ocidental (hoje Paquistão) e o Oriental (hoje Bangladesh) durou apenas nove meses, mas deixou o saldo de mais de 1 milhão de mortos. A nação bengali se declarou independente em março de 1971, iniciando o conflito armado. Em dezembro, a Índia mandou suas tropas para lutar com os insurgentes. Diante de um exército mais numeroso, o Paquistão se rendeu.

 

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