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Queimar o filme

Tecnologia também deixou a frase obsoleta

Lívia Lombardo Publicado em 01/01/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

Quando você destrói a reputação de alguém, costumamos dizer que você “queimou o filme” dessa pessoa. Ou seja, denegriu a imagem do infeliz. Assim como “cair a ficha”, “queimar o filme” é uma gíria atual, mas que já não faz sentido devido aos avanços da tecnologia.

Até bem pouco tempo atrás, quando se ia tirar ou revelar uma fotografia, era preciso tomar cuidado para não expor o filme a um excesso de luz. Isso queimaria e destruiria a imagem da foto. Por isso nasceu “queimar o filme” de alguém – também não se sabe quando exatamente o termo começou a ser usado.

Quando em 1990 a Kodak lançou a primeira câmera digital comercialmente disponível, ela deu o pontapé inicial para acabar com a queimação de filme. Atualmente, poucas pessoas ainda conseguem queimar um filme – a Kodak anunciou inclusive no começo do ano a interrupção da fabricação deles. A maioria “deleta o arquivo”.

 

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